Por: João Paulo JP, via facebook, obrigado mano JP.
Acho que desta vez não devo falar muito. Até porque parece que ninguém dá ouvidos. Estou referindo aos detentores de obrigações e a outros que isso pode interessar. As fotos referem o triste e desolador cenário das escolas do país e, no caso presente, as do Setor de Boé- berço da Nação guineense ainda em construção?!
Sim. Ainda em construção ou para se iniciar, tal como consta de um dos versos do Hino Nacional "Nós vamos construir... " isso, para quem entende um pouco da Linguística compreende bem que a verdadeira construção está no Aspeto Incoativo, tal como vem no Hino Nacional.
Compatriotas! Estive no setor de Boé nos últimos dois dias do mês passado o objetivo era contactar as comunidades sobre um projeto em forja entre UNICEF E PLAN.
As escolas, bem construídas, mas nenhum exemplar de carteira digno desse nome. Forte contraste! Toros de madeira em contentores para venda.
Isso é só parte da realidade daquelas paragens. Acontece ainda coisas piores. Há inúmeras comunidades, ou melhor tabancas inteiras e históricas despovoadas. O exemplo é Tabadara. Porque motivo? Falta de água. Noutras circunstâncias podia-se dizer água potável, mas no caso presente dir-se-ia apenas falta de água. Existe um único furo de água razoavelmente abundante, mas a natureza regula que não seja apenas o Homem a precisar desse líquido. Os homens e abelhas a partir do mês de janeiro entram em competição para acesso a esse líquido por um período de 6 meses! Quem perdeu? O Homem a favor das abelhas "baguerra" abandonando simplesmente a histórica tabanca.
O mesmo poderá acontecer ou já aconteceu em outras tantas tabancas.
A nossa moeda, o FCFA tem circulação apenas 3 meses o ano: Abril, Maio e Junho. Finda a apanha do caju, by by o FCFA e welcome o Francs Guiné (Conacri).
A pertença à pátria de Cabral também é sazonal - 6 meses o ano: De Janeiro a Junho. O resto do ano faz-se a vida na República da Guiné, quer queira ou não.
A flora e a fauna é generosa mãe submetida a castigos inimagináveis para dar sustento pelo abate indiscriminado de espécies vegetais milenares e de animais em perigo de extinção. As queimadas fazem-se com normalidade. Os fogos florestais que só se apagam quando começam a cair as primeiras chuvas.
Paro! Causa dó compatriotas. Doeu me no coração e na cabeça. Não compreendo o que as pessoas acham da tamanha desconstrução sem perspetiva de reconstrução.
As escolas, bem construídas, mas nenhum exemplar de carteira digno desse nome. Forte contraste! Toros de madeira em contentores para venda.
Isso é só parte da realidade daquelas paragens. Acontece ainda coisas piores. Há inúmeras comunidades, ou melhor tabancas inteiras e históricas despovoadas. O exemplo é Tabadara. Porque motivo? Falta de água. Noutras circunstâncias podia-se dizer água potável, mas no caso presente dir-se-ia apenas falta de água. Existe um único furo de água razoavelmente abundante, mas a natureza regula que não seja apenas o Homem a precisar desse líquido. Os homens e abelhas a partir do mês de janeiro entram em competição para acesso a esse líquido por um período de 6 meses! Quem perdeu? O Homem a favor das abelhas "baguerra" abandonando simplesmente a histórica tabanca.
O mesmo poderá acontecer ou já aconteceu em outras tantas tabancas.
A nossa moeda, o FCFA tem circulação apenas 3 meses o ano: Abril, Maio e Junho. Finda a apanha do caju, by by o FCFA e welcome o Francs Guiné (Conacri).
A pertença à pátria de Cabral também é sazonal - 6 meses o ano: De Janeiro a Junho. O resto do ano faz-se a vida na República da Guiné, quer queira ou não.
A flora e a fauna é generosa mãe submetida a castigos inimagináveis para dar sustento pelo abate indiscriminado de espécies vegetais milenares e de animais em perigo de extinção. As queimadas fazem-se com normalidade. Os fogos florestais que só se apagam quando começam a cair as primeiras chuvas.
Paro! Causa dó compatriotas. Doeu me no coração e na cabeça. Não compreendo o que as pessoas acham da tamanha desconstrução sem perspetiva de reconstrução.