Sete pessoas foram assassinadas na madrugada desta terça-feira (05) na aldeia de Naunde, no distrito de Macomia, de acordo com a Polícia da República de Moçambique (PRM) pelo mesmo grupo que está aterrorizar a província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, onde decapitou outros dez cidadãos no passado dia 27, e que é apelidado pelos locais de Al Shabaab. Outros cinco civis foram decapitados no domingo (03) na aldeia de Rueia. Indiferente a este clima de terror parece estar o Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança.
“(...) Desde a madrugada do dia 4, cerca das 23 horas, as Forças de Defesa e Segurança estão a efectuar uma perseguição a um grupo composto por seis malfeitores, isto em Macomia. Este grupo de seis malfeitores devidamente identificado, descritas as características pela população, esta mesma população está a colaborar, isto foi na aldeia de Naunte, no Posto Administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia, esta perseguição visa fundamentalmente deter estes indivíduos, os responsabilizar, na sequência destes mesmos terem irrompido na aldeia de Naunde e terem tirado a vida de sete concidadãos, ter ferido a outras quatro pessoas e houve também a queima de algumas residências, utilizando o isqueiro e pela situação de vendaval que estava no momento houve propagação do fogo que acabou incidindo por 164 residências. Há indicação de também terem sido destruídas quatro viaturas” afirmou o porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina.
Os crimes foram perpetrados com armas brancas, do tipo catana, e pelo menos quatro das vítimas foram decapitadas enquanto uma outra foi morta com recurso a arma de fogo empunhada pelos malfeitores.
O grupo além de destruir residências assaltou estabelecimentos comerciais, uma mesquita e uma unidade sanitária, onde se apoderaram de diversos medicamentos.
A fonte do Comando da PRM disse que as autoridade constataram “que este grupo pode fazer parte do grupo que está sendo perseguido desde a ocorrência do dia 27”, que em duas aldeias do Posto Administrativo de Olumbi, no distrito de Palma, decapitou dez pessoas, duas das quais adolescentes.
Inácio Dina precisou ainda que estes membros do Al Shabaab moçambicano que estão a ser caçados, “São cidadãos moçambicanos com naturalidade naquela zona onde os factos aconteceram, estamos a falar de Macomia”, desmentindo de certa forma informações posta a circular que davam conta da existência de membros do Estado Islâmico em Moçambique.
De acordo com a fonte policial os atacantes da aldeia de Naunde serão fugitivos da célula que foi interceptada na noite do dia 1 de Junho, numa floresta do Posto Administrativo de Olumbi, dos quais nove foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança pois resistiram “à ordem de se render, de se entregarem”.
Entretanto outros cinco civis foram mortos numa outra aldeia Posto Administrativo de Mucojo. “Domingo à noite, um grupo armado invadiram as machambas da aldeia Rueia, lá nas matas, onde mataram cinco pessoas, sendo todas homens. Ontem (segunda-feira) quando amanheceu as populações foram até ao local para enterrar”, declarou uma fonte da Administração à Televisão de Moçambique.
Os residentes do Norte de Moçambique apelidam este movimento de Al Shabaab porque em árabe significa juventude, no entanto nenhum vínculo tem com o grupo terrorista que opera na Somália.
Apesar destes 22 civis assassinados à sangue frio, em menos de 15 dias, o Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi, permanece num silêncio de aparente indiferença a este clima de terror que acontece na província que o viu nascer.
“(...) Desde a madrugada do dia 4, cerca das 23 horas, as Forças de Defesa e Segurança estão a efectuar uma perseguição a um grupo composto por seis malfeitores, isto em Macomia. Este grupo de seis malfeitores devidamente identificado, descritas as características pela população, esta mesma população está a colaborar, isto foi na aldeia de Naunte, no Posto Administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia, esta perseguição visa fundamentalmente deter estes indivíduos, os responsabilizar, na sequência destes mesmos terem irrompido na aldeia de Naunde e terem tirado a vida de sete concidadãos, ter ferido a outras quatro pessoas e houve também a queima de algumas residências, utilizando o isqueiro e pela situação de vendaval que estava no momento houve propagação do fogo que acabou incidindo por 164 residências. Há indicação de também terem sido destruídas quatro viaturas” afirmou o porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina.
Os crimes foram perpetrados com armas brancas, do tipo catana, e pelo menos quatro das vítimas foram decapitadas enquanto uma outra foi morta com recurso a arma de fogo empunhada pelos malfeitores.
O grupo além de destruir residências assaltou estabelecimentos comerciais, uma mesquita e uma unidade sanitária, onde se apoderaram de diversos medicamentos.
A fonte do Comando da PRM disse que as autoridade constataram “que este grupo pode fazer parte do grupo que está sendo perseguido desde a ocorrência do dia 27”, que em duas aldeias do Posto Administrativo de Olumbi, no distrito de Palma, decapitou dez pessoas, duas das quais adolescentes.
Inácio Dina precisou ainda que estes membros do Al Shabaab moçambicano que estão a ser caçados, “São cidadãos moçambicanos com naturalidade naquela zona onde os factos aconteceram, estamos a falar de Macomia”, desmentindo de certa forma informações posta a circular que davam conta da existência de membros do Estado Islâmico em Moçambique.
De acordo com a fonte policial os atacantes da aldeia de Naunde serão fugitivos da célula que foi interceptada na noite do dia 1 de Junho, numa floresta do Posto Administrativo de Olumbi, dos quais nove foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança pois resistiram “à ordem de se render, de se entregarem”.
Entretanto outros cinco civis foram mortos numa outra aldeia Posto Administrativo de Mucojo. “Domingo à noite, um grupo armado invadiram as machambas da aldeia Rueia, lá nas matas, onde mataram cinco pessoas, sendo todas homens. Ontem (segunda-feira) quando amanheceu as populações foram até ao local para enterrar”, declarou uma fonte da Administração à Televisão de Moçambique.
Os residentes do Norte de Moçambique apelidam este movimento de Al Shabaab porque em árabe significa juventude, no entanto nenhum vínculo tem com o grupo terrorista que opera na Somália.
Apesar destes 22 civis assassinados à sangue frio, em menos de 15 dias, o Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi, permanece num silêncio de aparente indiferença a este clima de terror que acontece na província que o viu nascer.
Fonte: http://www.verdade.co.mz
Foto: internet