quarta-feira, 3 de junho de 2015

CABO VERDE JUSTIFICA ADIAMENTO DE VISITA DE PRIMEIRO-MINISTRO À GUINÉ-BISSAU

Esta justificação parece-me muito pouco convincente por dois motivos:
 
1º Sendo  persona non grata pelo papel ativo que tem tido como detrator do nosso país nos palcos internacionais, a sua conivência na detenção ilegal do Bubo Na Tchuto pela DEA, o envio de agentes para uma missão suja na nossa terra, desrespeito total às instituições da República e aos guineenses em geral, receio de não ser recebido pelo Presidente da República por razões óbvias  e medo de ser recebido a pedrada ou com cânticos pejorativos, tudo isso fez com que o pacóvio adiasse  a visita.
 
2º O badameco e chibo ficou ofuscado com a visita do Rei de Marrocos, por isso resolveu  adiar a sua para outra altura para melhor ter protagonismo e visibilidade.
 
Praia, Cabo Verde (PANA) O gabinete do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, justificou o adiamento da sua visita à Guiné-Bissau a partir desta quarta-feira a pedido do seu homólogo bissau-guineense, Domingos Simões Pereira, soube a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.

Este esclarecimento surgiu em reação à notícia divulgada na edição online do jornal “A Semana” segundo a qual as autoridades da Guiné-Bissau estavam dececionadas com o adiamento, pela segunda vez consecutiva, da visita oficial do primeiro-ministro cabo-verdiano àquele país.

No comunicado, o gabinete do chefe do Governo explica que o cancelamento foi feito a pedido do primeiro-ministro bissau-guineense no passado dia 20 de maio, adiantando que os dois governos estão a negociar novas datas alternativas(??) de modo a conciliar a agenda de José Maria Neves e Domingos Simões Pereira.

A nota acrescenta que os contactos estão a decorrer com normalidade, a nível dos departamentos governamentais responsáveis pelas relações externas entre os dois países, não havendo, por conseguinte, motivo para “deceção”.

“Os dois chefes de Governo pretendem que a visita tenha lugar o mais cedo possível, tendo em conta o impulso que dela se espera para o aprofundamento do diálogo político diplomático e, sobretudo, para o relançamento da agenda de cooperação económico-empresarial entre os dois países”, sublinha a nota.