terça-feira, 18 de outubro de 2016

COMPLÔ INTERNACIONAL

É uma utopia pensar-se em sã coabitação com o Chefe de Estado, como dizem ter afirmado o  Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Será que há coabitação com o Chefe de Estado que aguente? Já estamos a ficar com dúvidas. Sempre o apoiamos, mas cegamente nunca, Senhor Presidente. Parece ter caído na ratoeira da comunidade de Ramos-Horta e companhia LDA. Sabemos que Angola chegou a Conacri interessada na Cimeira, em voo charter. O Presidente JOMAV, sempre vacilante, conseguiu cair na armadilha de satisfazer os caprichos dos seus arqui-inimigos, Domingos Simões Pereira e de certos meios diplomáticos internacionais. Pergunta-se: o que terá feito o actual Primeiro-ministro de errado para merecer tão depressa a exoneração do cargo? Não foi em nome da sã coabitação com o Chefe de Estado que JOMAV o nomeou por duas vezes? Estamos a brincar ou quê?

O que terá estado por detrás de toda esta maquinação fora do parlamento, foi o facto de o Primeiro-ministro, Baciro Dja, ter declarado em 2 de Agosto de 2016, o seguinte: "Não nos podem dizer que temos que fazer um Governo de Unidade Nacional, até nos dizem quem deve ser o Primeiro-ministro desse Governo. Não podemos permitir isso".  

Dizia-se, portanto, na altura que esta declaração caiu muito mal no meio político e diplomático. Nada nos assegura que o complô do derrube do Governo de Baciro Djá não seja  internacional ou geopolítica.

Nô lanta!