segunda-feira, 17 de outubro de 2016

SOCIEDADE CIVIL PEDE TRANSPARÊNCIA NA ESCOLHA DE NOVO PM

Sociedade civil "barriga di meia". Uma sociedade civil que anda a reboque dos interesses de um grupinho do PAIGC, ou seja, quando as coisas não favorecem ao  grupinho, do qual faz parte , começa a delirar, mas quando favorecem ao mesmo ou quando os membros do referido grupinho  praticam banditismo, simplesmente remete-se ao silêncio ou fecha os olhos, a título de exemplo, não vimos a sociedade civil a condenar os gangues liderados por DSP, que se barricaram na sede do governo aquando da demissão do (des)governo do velhote Carlos Correia, nem reprovou a conduta do Jiló Cipriano Cassamà e dos delinquentes da comissão permanente da ANP que de uma forma deliberada se recusar a agendar o programa do governo liderado por Dr. Baciro Djá para discussão e votação na ANP.

Radio Sol Mansi, 17 Out 2016 - A Plataforma Nacional das Organizações da Sociedade Civil para a Democracia e Direitos Humanos “Nó Pensa Guiné” aconselha ao presidente da república a não escolher um Primeiro-ministro com base de intimidade, negócios, clientelismo e de interesses inconfessáveis que não unem com a conjuntura socioeconómica do país.

Esta posição da sociedade civil foi expressa num comunicado de imprensa que a RSM tem acesso.

O movimento pede ainda o presidente José Mário Vaz para escolher uma pessoa de referência nacional, “pessoa com moral” de poder de dar lições e de visibilidade internacional e com capacidade intelectual comprovada.

Na mesma nota a Plataforma exige as partes signatárias de o “acordo de Conacri”, assinado na última sexta-feira, a trabalharem para a materialização do conteúdo do acordado para bem dos guineenses.

Ao primeiro-ministro a ser nomeado o grupo pede que o executivo seja redimensionado tendo em atenção a “maior contenção” das despesas públicas e resolver os problemas sociais com realce para a situação das greves nos sectores da saúde e da educação.

A todos os guineenses, a plataforma pede para terem a cultura de reivindicação dentro do quadro legal e no âmbito de exercício da cidadania num Estado de direito democrático.

“Uma sociedade pacífica ou que não reage é aquela que desconhece dos seus direitos fundamentais”, afirma o mesmo comunicado.

Na sexta-feira passada em Conacri, as partes em conflito na Guiné-Bissau assinaram um acordo de 10 pontos, onde foi proposto 3 nomes, que segundo informações, dentro desta semana, o presidente da república deverá escolher uma figura que deverá dirigir o país durante dois anos.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos