Bissau, 24 out (Lusa) - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, iniciou hoje uma audição a dirigentes do país visando a nomeação de uma figura de consenso para o cargo de primeiro-ministro que deverá ser também alguém da sua confiança.
José Mário Vaz ouviu hoje, em audiências separadas, os representantes da sociedade civil, das confissões religiosas e da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
O chefe de Estado vai ouvir os partidos sem assento parlamentar na terça-feira e as forças eleitas na quarta, para decidir até final da semana, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Os responsáveis hoje auscultados, Augusto da Silva, da Liga dos Direitos Humanos, Vença Mendes e Jorge Gomes, da plataforma das organizações da sociedade civil, e o pastor Caetano Indami, foram unânimes em recomendar "a escolha urgente de uma figura que possa merecer a confiança de todos".
Os responsáveis da sociedade civil exortaram o Presidente guineense a "ser firme" em relação aos líderes políticos do país que assinaram os acordos de Conacri, mas que, "parecem não o querer respeitar", notaram.
Líderes políticos guineenses desavindos estiveram reunidos no início do mês na capital da Guiné-Conacri, sob a mediação do Presidente daquele país, Alpha Condé, visando encontrar um entendimento sobre a crise na Guiné-Bissau.
Rubricaram um acordo que determinava que o primeiro-ministro a ser escolhido seria uma figura que merecesse a confiança do chefe do Estado e que seja indicado de forma consensual entre todos.
Nos últimos dias, a classe política guineense tem vindo ao público com interpretações díspares sobre o teor e o espírito dos acordos rubricados na Guiné-Conacri.
Vença Mendes da plataforma da sociedade civil disse ter feito notar ao Presidente guineense que os signatários dos acordos de Conacri "não têm outra saída que não seja respeitarem o que assinaram".
"Ninguém foi coagido a assinar", disse Vença Mendes, antigo presidente do sindicato dos professores.
MB // JMR
Lusa/Fim
José Mário Vaz ouviu hoje, em audiências separadas, os representantes da sociedade civil, das confissões religiosas e da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
O chefe de Estado vai ouvir os partidos sem assento parlamentar na terça-feira e as forças eleitas na quarta, para decidir até final da semana, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Os responsáveis hoje auscultados, Augusto da Silva, da Liga dos Direitos Humanos, Vença Mendes e Jorge Gomes, da plataforma das organizações da sociedade civil, e o pastor Caetano Indami, foram unânimes em recomendar "a escolha urgente de uma figura que possa merecer a confiança de todos".
Os responsáveis da sociedade civil exortaram o Presidente guineense a "ser firme" em relação aos líderes políticos do país que assinaram os acordos de Conacri, mas que, "parecem não o querer respeitar", notaram.
Líderes políticos guineenses desavindos estiveram reunidos no início do mês na capital da Guiné-Conacri, sob a mediação do Presidente daquele país, Alpha Condé, visando encontrar um entendimento sobre a crise na Guiné-Bissau.
Rubricaram um acordo que determinava que o primeiro-ministro a ser escolhido seria uma figura que merecesse a confiança do chefe do Estado e que seja indicado de forma consensual entre todos.
Nos últimos dias, a classe política guineense tem vindo ao público com interpretações díspares sobre o teor e o espírito dos acordos rubricados na Guiné-Conacri.
Vença Mendes da plataforma da sociedade civil disse ter feito notar ao Presidente guineense que os signatários dos acordos de Conacri "não têm outra saída que não seja respeitarem o que assinaram".
"Ninguém foi coagido a assinar", disse Vença Mendes, antigo presidente do sindicato dos professores.
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