Domingos Simões Pereira disse que na proposta apresentada no encontro de Conacri figura três nomes entre as quais de um dirigente do PAIGC com o qual concordaram, alegando que deixaram cair sua proposta inicial em que insistiram que o próximo primeiro-ministro deve ser um vice-presidente do PAIGC como partido vencedor das últimas eleições legislativas, “ isto na impossibilidade do presidente do partido”.
“ A proposta que aceitamos é do militante e dirigente do PAIGC que figura naquela lista e que já está escolhido, restando agora o presidente da República anunciar a nação o nome escolhido”, diz.
Entretanto, Florentino Mendes Pereira secretário nacional do PRS sublinhou que o chefe do executivo a escolher deve ser da confiança do presidente da república, tendo adiantado que “ o militante do PAIGC que figura na lista não é do consenso”.
No entanto, referindo a reintegração dos 15 no partido, Domingos Simões Pereira afirmou que estão com espirito de reconciliação, portanto tudo depende dos dissidentes. “ Todos os representantes da Comunidade internacional no encontro manifestaram o interesse em ver a família do PAIGC reunida de novo, mas mostramos que no partido, o crime deixou de compensar”, para depois lembrar que “ primeiro vão formar o governo e para isso a bancada parlamentar do PAIGC tem que ser reconstituído, alias é uma oportunidade para os 15 regressarem ao partido porque o estatuto do mesmo não é negociável”, concluiu.
De referir que o ultimo ponto do acordo de Conacri cingiu fortemente na reintegração dos 15 sem condicionalismo, mas entretanto, devem obedecer o estatuto e demais leis do partido.
Por: Nautaran Marcos Có
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Bissau, 17 Out. 17 (ANG) – O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), considerou o acordo de Conacri de pondo de partida para a reconstrução da sua bancada parlamentar e oportunidade para os militantes voltarem à casa.
Domingos Simões Pereira que falava hoje num encontro com os dirigentes e militantes do partido no qual esclareceu o acordo assinado em Conacri, frisou que os estatutos do partido são inegociáveis.
Sustentou que o funcionamento de qualquer associação ou organização se baseia na disciplina e nas suas leis internas.
“Temos os estatutos do partido para cumprir e como já frisou os mesmos não são negociáveis. Temos que ser capazes de renovar os nossos compromissos com as leis vigente no PAIGC, para consciencializar a direção superior do partido de que há um facto novo que vai permitir o início do processo de reintegração dos camaradas expulsos do partido “disse.
O líder dos libertadores disse que tudo está nas mãos dos dirigentes em causa, salientando que o partido está imbuído de um espirito de reconciliação e satisfeito porque vê-se um esforço no sentido de promover a unidade e coesão interna do partido.
Simões Pereira afirmou que foram a Conacri mandatados pelos órgãos superiores do partido e de acordo com instruções dos mesmos, vão defender só um princípio que é o PAIGC que ganhou as eleições e deve ser ele a designar o próximo Primeiro-ministro, razão pela qual e de acordo com os estatutos do partido, na impossibilidade de ser o Presidente é o primeiro vice-presidente que deve ocupar o cargo de Primeiro-ministro.
“Por isso voltamos a propor o nome de Carlos Correia para chefiar o novo Governo, mas reconhecemos que as nossas instituições da república estão bloqueadas e o país está parado e era preciso aproveitar esta oportunidade que os parceiros internacionais nos dão por isso o partido cedeu “,contou .
Para Domingos Simões Pereira, as justificações dos facilitadores nas negociações e a realidade da situação vigente no país obrigaram ao partido a aceitar a proposta de ser o primeiro magistrado da Nação a indigitar os nomes onde sairá o Primeiro-ministro que vai dirigir o destino da Guiné-Bissau até as próximas eleições legislativas de 2018.
O Presidente dos libertadores disse que nos três nomes dados pelo chefe de Estado já foi escolhido um, e, segundo ele, cabe ao Presidente da República anunciar aos guineenses quem é o escolhido.
“Nos três nomes propostos, um deles é a figura próximo do Presidente da República, o outro é uma figura indepedente e o terceiro, por sinal, é um dirigente do PAIGC no qual a nossa escolha recaiu. Agora o que está no acordo é que a pessoa deve ser da confiança do chefe de Estado e de consenso entre os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular “, vincou.
Domingos Simões Pereira reconheceu que o país está a enfrentar uma situação difícil e que é necessário que cada um seja capaz de congregar os esforços para poder desbloqueá-lo.
ANG/MSC/JAM/SG