Enquanto o PAIGC não for destruído, a Guiné-Bissau, não viverá em paz nem conhecerá o desenvolvimento. De recordar que depois da independência o PAIGC sequestrou a Guiné-Bissau, considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível.
O PAIGC nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGC é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.
O PAIGC nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGC é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.
O líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seide, afirmou esta terça-feira, 20 de dezembro 2016, que sem a nomeação de um Primeiro-ministro de consenso e a formação de um Governo inclusivo, a Assembleia Nacional Popular não vai funcionar.
As declarações de Califa Seide foram transmitidas para anunciar as resoluções da cimeira da CEDEAO que teve lugar, no último sábado, em Abuja capital da Nigéria.
Segundo Califa Seide, a CEDEAO foi bastante explícita em dizer que há atos sequenciais que devem ser respeitados no acordo de Conacri, porque segundo disse, não havendo um Primeiro-ministro consensual e um Governo inclusivo não haverá um programa de Governação consensual e consequentemente não haverá uma Assembleia que funcione.
“Portanto, só depois desses atos sequenciais é que tem a lógica para a saída da crise e o funcionamento pleno da Assembleia Nacional Popular”, sublinha.
De acordo ainda com Califa Seide, uma das conclusões da Cimeira de Abuja é que a nomeação do Primeiro-ministro e a formação do Governo não respeitaram o acordo de Conacri, por isso a CEDEAO exortou ao Presidente da República a conformar os seus atos ao acordo de Conacri.
Líder da Bancada Parlamentar dos libertadores acusa, no entanto, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC de inviabilizar, por diversas vezes, o seu regresso ao partido.
“O PAIGC solicitou a todos os militantes do grupo dos 15 que voltassem e sentássemos a mesma mesa, mas não compareceram, fê-lo outra vez através da Assembleia Nacional Popular e comunicou, pessoalmente, um a um a esses elementos para uma reunião que deveria ter lugar, em Bissau, para iniciar o processo do seu regresso, infelizmente não resultou em nada”, explica o político guineense.
Por: Filomeno Sambú