O novo embaixador da Nigéria na Guiné-Bissau, Adeyemi Afo Laham Ambrosi, defendeu hoje, segunda-feira, que os guineenses têm de contribuir para que haja paz na Guiné-Bissau, noticiou a Lusa.
“Os próprios guineenses têm de contribuir para que haja paz na Guiné-Bissau”, disse o embaixador, quando questionado pelos jornalistas sobre a continuação do apoio da Nigéria à ECOMIB, força militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), estacionada no país desde 2012.
O novo embaixador, que falava à imprensa depois de um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, sublinhou, contudo, que “precisa de tempo para analisar a situação” no país, porque acabou de chegar, mas referiu que a Nigéria “só quer paz” em África e em outros locais do mundo.
Sobre a sua missão, o diplomata disse que vem com instruções para “cimentar e aumentar” a cooperação existente entre os dois países e para “trabalhar em conjunto para o desenvolvimento”.
O antigo presidente da Nigéria, Olesegun Obasanjo, foi um dos primeiros mediadores mandatados para a CEDEAO para ajudar os guineenses a ultrapassar a crise política que o país vive há cerca de dois anos.
O actual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta(mas perdeu essa maioria devido a arrogância, prepotência, corrupção, clientelismo, nepotismo e incompetência do seu pseudolíder, DSP, um agente ao serviço da máfia lusófona infiltrado no PAIGC)* e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
Fonte: lusa
*Bambaram di Padida