quinta-feira, 15 de março de 2018

EVOLUÇÃO DO MERCADO DE ARMAS

Por isso, há guerras em todos os cantos do mundo, ganham dinheiro à custa do sofrimento e mortes de milhares de pessoas e destruição de nações inteiras. Depois aparecem como bombeiros para apagar os fogos que atearam, a título de exemplo, oferecem-se como mediadores, enviam ajuda humanitária que não é ajuda mas sim uma dívida colossal, oferecem-se para financiar a reconstrução das cidades destruídas com uma condição, ou seja, as empreitadas serão entregues as empresas dos seus países, hipocritamente condenam a guerra, fingem estar chocados até choram e limpam as lágrimas de crocodilo pelas mortes das crianças inocentes, etc, etc. Enfim! 

Segundo um estudo do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri) (Instituto Internacional para Pesquisa de Paz de Estocolmo- ndT) quanto a uma comparação do comércio de armas nestes últimos cinco anos com os cinco anos precedentes:
- Os Estados Unidos são de longe o primeiro exportador mundial. A Rússia, que vem em segundo lugar, exporta apenas 60% do volume norte-americano. A França, que a segue, exporta apenas um quinto dos Estados Unidos.
- No decurso dos cinco últimos anos, as exportações dos Estados Unidos, da França, da China, de Israel, da Coréia do Sul e da Turquia aumentaram de maneira muito significativa.
- Pelo contrário, as da Rússia e da Alemanha baixaram sensivelmente.
- A Índia aumentou consideravelmente as suas importações, não face ao Paquistão, que reduziu as suas, mas face à China. Ela é hoje em dia o maior importador do mundo. Na área do Pacífico, a Indonésia e a Austrália também se estão a armar.
- O Médio-Oriente Alargado, no qual os Estados Unidos tentam destruir os Estados e as sociedades sob cobertura de uma epidemia de guerras civis, tornou-se o primeiro mercado mundial. A Arábia Saudita, o Egipto e os Emirados Árabes Unidos tornaram-se os três maiores clientes no mundo após a Índia.
- As importações caíram em África, excepto na Argélia e na Nigéria.
- Elas também caíram na América Latina, particularmente na Venezuela.
Tradução
Alva