segunda-feira, 19 de março de 2018

OPOSIÇÃO RETOMA MANIFESTAÇÕES NO TOGO

Togo, país do criminoso e mafioso Fauré Gnassingbé, aliado de DSP e comparsas, está a ferro e fogo. Um Presidente que nem sequer consegue resolver pacificamente os problemas do seu quintal, arma-se em democrático até se atreve dar lição de democracia aos bissau-guineenses que lutam pela causa nacional, recorrendo as sanções encomendadas pelo PAIGCWOOD de DSP e o lobby  que o apoia. Guiné si bu fassil mal só mufunessa ku ta otchau.

Lomé, Togo (PANA) - A coligação dos 14 partidos políticos da oposição anunciou a retomada das manifestações suspensas durante dois meses para o diálogo, indica uma carta da oposição ao Ministério da Administração Territorial transmitida à PANA este sábado em Lomé.

Segundo o calendário estabelecido pela coligação, as manifestações estão previstas para quatro dias, designadamente de 20, 21, 22 e 24 de março em todo o território nacional.
Segundo fontes próximas da coligação, a retomada das manifestações visa protestar contra a continuação do processo eleitoral pelo Governo, enquanto o diálogo para solucionar a crise relativa às reformas institucionais e constitucionais esbarra contra aspetos constitucionais.

Além da continuação do processo eleitoral, a oposição pretende fazer pressão sobre o regime no poder que, segundo ela, bloqueia o diálogo no tocantes sobretudo à espinhosa reclamação do regresso à Constituição de 1992, que significa, imediatamente, que Faure Gnassingbé, atual chefe de Estado, já não pode disputar um novo mandato depois deste que termina em 2020.

Depois da segunda ronda do diálogo, a 23 de fevereiro último em Lomé, entre o regime no poder e a oposição, sob a facilitação do Presidente ganense, NANA Dankwa Akufo-Addo, as discussões estão num impasse, relativamente à questão muito sensível de Faure Gnassingbe não se candidatar às eleições presidenciais de 2020, terminado que será o seu terceiro e controverso mandato à frente do país.

A 6 de março corrente, uma delegação da oposição teve uma concertação com o facilitador em Accra, no Gana, que dissuadiu a coligação de renunciar às manifestações a fim de levar a cabo discussões bilaterais com o regime no poder.

Mas desde então, as posições das ambas partes tornaram-se irreconciliáveis sobre a questão da retirada do poder de Faure Gnassingbé, exigida pela oposição.