quinta-feira, 15 de março de 2018

GUINÉ-CONACRI: DOIS JOVENS MORTOS A TIROS DURANTE A MANIFESTAÇÃO DA OPOSIÇÃO


O déspota Alpha Condé está em maus lençóis, cada dia que passa jovens morrem na Guiné-Conacry vítimas de balas do seu regime. Esse jagunço da máfia lusófona que apoia DSP e comparsas, nem sequer consegue resolver os problemas do seu quintal mas quer controlar o nosso país até já dita as regras e manda sancionar os que não se alinham com mafiosos. Ma lebsimenti tem na mundo bo!
 
Fonte: http://www.jeuneafrique.com

Tradução: Bambaram di Padida


Clique em ler mais para ler o texto original em Francês

Dois jovens foram mortos quarta-feira em Conakry durante novas manifestações da oposição.


Os partidários da oposição concentraram-se quarta-feira na capital guineense(Conacry) e nas províncias, para contestar novamente os resultados das eleições locais de 4 de fevereiro - oficialmente conquistadas pelo partido do presidente Alpha Condé. As manifestações provocaram uma situação trágica nos subúrbios de Conakry, onde um jovem identificado como Mamadou Baïlo Diallo, 22 anos, foi morto a tiros. A informação foi anunciada  na televisão nacional na edição da noite.

De acordo com o diretor da Policlínica de Dixinn, o Dr. Abdoulaye Barry, um outro jovem, Boubacar Diallo, de 25 anos, morreu no mesmo bairro ao meio dia. "Eu recebi o corpo de um jovem ferido por disparos de balas", disse o médico. Esse jovem foi ferido por uma bala no distrito de Wanidara, de acordo com sua família. "Ele chegou aqui já morto, ele morreu ao longo do caminho", acrescentou o médico.
91 "opositores mortos"

"É muito triste para este país, é muito triste para nós e para a família", disse o líder da oposição Cellou Dalein Diallo à AFP. O opositor afirma que 91 opositores foram mortos desde a ascensão do Alpha Condé ao poder  em 2010. As organizações de direitos humanos denunciam regularmente o grande número de vítimas durante os protestos políticos ou sociais na Guiné-Conacry. "Até agora, nenhuma das investigações realizadas no contexto da violência cometida durante as manifestações  se traduziu em processo", lamentou em março de 2017 várias dessas organizações, incluindo a Federação Internacional dos Direitos Humanos ( FIDH).


Deux jeunes hommes ont été tués mercredi à Conakry lors de nouvelles manifestations de l'opposition.

Des partisans de l’opposition se sont rassemblés mercredi dans la capitale guinéenne et en province, afin de contester à nouveau les résultats des élections locales du 4 février – officiellement remportées par le parti du président Alpha Condé. Les manifestations ont pris une tournure tragique dans la grande banlieue de Conakry, où un jeune identifié comme Mamadou Baïlo Diallo, 22 ans, a été tué par balles. L’information a été annoncée brièvement à la télévision nationale dans son édition du soir.

>>> A LIRE – Guinée : les enseignants suspendent la grève, reste le « front politique »

D’après le directeur de la polyclinique de Dixinn, le Dr Abdoulaye Barry, un autre jeune de 25 ans, Boubacar Diallo, a été tué dans le même quartier en milieu de journée. « J’ai reçu le corps d’un jeune blessé par balles », a précisé le médecin. ce jeune homme aurait été blessé par un tir dans le quartier de Wanidara, selon sa famille. « Il est arrivé ici déjà mort, il est décédé en cours de route », a ajouté le médecin.

« 91 opposants tués »

« C’est vraiment triste pour ce pays, c’est vraiment triste pour nous et sa famille », a déclaré à l’AFP le chef de l’opposition Cellou Dalein Diallo, qui participait à la manifestation. L’opposant affirme que 91 opposants ont été tués depuis l’accession au pouvoir d’Alpha Condé en 2010. Les organisations de défense des droits de l’homme dénoncent régulièrement le lourd bilan de victimes lors des manifestations politiques ou sociales en Guinée. « Jusqu’à présent, aucune des investigations menées dans le cadre des violences commises au cours de manifestations n’a conduit à un procès », avaient déploré en mars 2017 plusieurs de ces organisations, dont la Fédération internationale des droits de l’homme (FIDH).