Radio Sol Mansi, 04 Jun 2018 - A ministra da Saúde Pública, família e coesão social, Maria Inácia Sanha, garantiu que a vacina e o reforço do sistema da saúde constituem prioridades deste governo.
A governante fez a declaração na abertura dos trabalhos dos Técnicos de saúde que estão reunidos esta segunda-feira (4 de Junho) até próxima quinta-feira em Bissau, num seminário sobre Dialogo Nacional com os Parceiros para Justificação de Apoio ao Programa de Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI).
“A vacina e o reforço do sistema da saúde constituem uma das prioridades do governo visando a redução da morbilidade e mortalidade nas crianças menores de cinco anos de idade no quadro do terceiro objectivo de desenvolvimento sustentável”.
No entanto, reconheceu que muitas das vezes só pensam na vertente financeira, elaboração do orçamento e do seguimento de diárias, relegamos o objectivo que é, “o tratamento propriamente dito para o segundo plano, desta vez o ministério da saúde pública, família e coesão social, quer ter na sua posse um esboço mesmo que por eliminar deste encontro, já na próxima semana, um documento síntese de tudo o que vai ser tratado aqui, nos próximos dias para os seus seguimentos estratégico”.
Para a governante, o encontro sobre diálogo nacional com os parceiros para justificação de apoio ao programa, “é uma oportunidade para elaborar e desenvolver uma proposta de pedido de subvenção com os parceiros de sector da saúde para os próximos 5 anos”.
“Esta é uma oportunidade ímpar para elaborar e desenvolver uma proposta de pedido de subvenção através de um diálogo interactivo com todos os parceiros do sector da saúde com o intuito de reforçar o programa de vacinação neste quinquénio de 2018 a 2022”.
O encontro acontece num momento crucial para a Guiné-Bissau. De acordo com as metas traçadas pela região africana da OMS, até Novembro próximo, o país deverá apresentar a documentação completa à Comissão Africana de Certificação para Erradicação da Poliomielite, criando deste modo, as condições necessárias para declarar o país livre desta doença, à semelhança dos restantes países do continente.
Por: Braima Sigá