No Egito, a polícia deteve o
ex-primeiro-ministro, Hicham Qandil, que chefiou o governo durante a
presidência de Mohamed Morsi.
Qandil foi condenado em Abril a um ano de prisão e trabalhos forçados
por se ter recusado a aplicar uma resolução do tribunal administrativo que
obrigava a devolver ao Estado uma fábrica de têxteis que tinha sido
privatizada.
A detenção acontece um dia depois
de um dos mais mortíferos atentados no país desde o fim do governo liderado
pela Irmandade Muçulmana.
Um carro armadilhado explodiu junto a uma esquadra de polícia, na
cidade de Mansoura, matando 14 polícias e um civil e deixando uma centena de
pessoas feridas.
O ataque não foi reivindicado, mas as suspeitas das autoridades
egípcias recaem sobre a Irmandade Muçulamana. Poucas horas após o atentado, o
governo qualificou a confraria como “organização terrorista”.
Uma declaração politicamente forte, a três semanas do referendo sobre
a constituição.