O major-general Chris Olukolade, porta-voz militar, declarou num
comunicado que 15 soldados e cinco civis morreram neste ataque perpetrado na
semana passada contra o quartel Muhammed Kur de Bama, várias vezes alvo desta
seita.
Na sequência do ataque de sexta-feira, as tropas que perseguiam
insurreitos destruíram 20 veículos utilizados pelos assaltantes quando tentavam
fugir, acrescentou o oficial nigeriano. Segundo ele, uma operação sistemática
de cerco e revista foi lançada para deter os insurretos que sofreram muitas
baixas durante o ataque de represália lançado pelo Exército.
O ataque da sexta-feira última é similar a outros perpetrados pelos
islamitas contra uma base da Força Aérea e outras formações militares em
Maiduguri, capital do Estado de Borno, nomeadamente o ocorrido a 2 de dezembro
corrente, que fez varios mortos, além de três aviões militares e dois
helicópteros destruídos.
A seita islamita continuou a lançar os seus ataques que provocaram
milhares de mortos apesar do Estado de emergência que o Governo impôs nos três
Estados mais afetados da Nigéria, designadamente Amadoua, Borno e Yobe, no
norte.
A sua campanha de violência iniciou-se em 2009 para, afirmam os
próprios insurretos armados, instaurar uma República Islâmica na nação africana
laica.