domingo, 22 de dezembro de 2013

SUDÃO DO SUL À BEIRA DE UMA GUERRA CIVIL

Mediadores africanos, das Nações Unidas e um enviado especial dos Estados Unidos tentam evitar a todo o custo um conflito interétnico no Sudão do Sul.


A ONU condenou o ataque a uma base da organização, na quinta-feira, que vitimou dois capacetes azuis indianos, quando uma importante força da etnia Nuer disparou alegadamente contra uma multidão da etnia Dinka num recinto das Nações Unidas.
O embaixador francês para a ONU, atual presidente do conselho de segurança, explicou “existir uma crise política na liderança do Movimento de Libertação Popular do Sudão, uma crise política e um barril de pólvora que é a questão étnica. A crise política pode desencadear uma guerra civil se não resolvermos rapidamente a crise política através do diálogo”, sublinhou.
A comunidade internacional quer evitar um conflito semelhante aos últimos que aconteceram no Ruanda e no Uganda.
Muitos países já começaram a retirar os respetivos cidadãos.
A ONU teme novos ataques às suas bases onde se encontram dezenas de milhares de deslocados.
A violência na última semana terá provocado 500 mortos.

Os confrontos começaram quando o presidente Salva Kiir, de etnia Dinka, acusou de tentativa de golpe de Estado o seu antigo vice-presidente, Riek Machar, um Nuer.