Os combates que fizeram 500 mortos e milhares de deslocados desde domingo na capital do Sudão do Sul alastram-se agora para as províncias circundantes de Juba.
Depois da ONU ter denunciado a violência, o presidente Salva Kiir propõe agora dialogar com o ex-vice-presidente Riek Machar, que acusa de liderar a tentativa falhada de golpe de Estado.
Segundo as Nações Unidas, os confrontos entre as diferentes fações militares deslocaram-se de Juba para pelo menos quatro Estados do país.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, apelou ao governo para “cooperar plenamente” com a missão das Nações Unidas no país e “com o seu mandato de proteção, que inclui assistência básica aos civis e investigações a alegações de abusos dos direitos humanos nos últimos dias”.
Entre 15 e 20 mil pessoas fugiram aos combates, procurando refúgio nas instalações das Nações Unidas em Juba.
O regime do Sudão do Sul rejeitou as afirmações da ONU sobre o risco de um novo conflito étnico, sublinhando que os combates têm uma origem política.