segunda-feira, 1 de junho de 2015

INVESTIGAÇÃO DIZ QUE CRIANÇAS AFRICANAS SÃO AS MAIS FELIZES NA ESCOLA

 

Uma investigação realizada com 53 mil crianças de 15 países e lançada na semana passada revela que os estudantes do continente africano estão mais satisfeitos em relação à escola do que os europeus.
 
A Jacobs Foundation, uma instituição dedicada a estudos sobre crianças e adolescentes, realizou o estudo com crianças com entre 10 e 12 anos, com perguntas sobre o ambiente escolar, a relação com professores e a convivência com os colegas.A maior variação aparece quando os estudantes opinam sobre se gostam de frequentar a escola. A Etiópia fica em primeiro lugar nesse ponto, com 84% das crianças afirmando gostarem totalmente de ir à escola. A Alemanha aparece na última colocação, já que apenas 21% dos entrevistados afirmaram o mesmo.
 
Dos dez pontos abordados, a Alemanha aparece em último lugar cinco vezes. Os estudantes alemães são os mais inseguros dentro das instituições de ensino e os mais insastisfeitos com suas experiências escolares e com suas vidas como estudantes, de acordo com a pesquisa. Em contrapartida, as crianças da Argélia apontaram terem as melhores relações com os professores, e mostram ser as que mais gostam das suas vidas como estudantes e as que se sentem mais seguras dentro das escolas.
 
Experiências com o bullying
 
A pesquisa também procurou saber se as crianças já foram vítimas de bullying dentro da escola, por meio de agressão física ou psicológica. Em todos os países, cerca de um terço dos estudantes afirmaram terem sofrido algum tipo de bullying no último mês e aproximadamente 10% disseram que isso aconteceu mais de três vezes nesse mesmo período. Em comparação entre os países, quase 90% dos entrevistados da Coreia do Sul disseram que não foram vítimas de bullying. Na África do Sul, quase 20% das crianças foram agredidas fisicamente mais de três vezes no último mês por colegas de escola. A porcentagem de crianças que sofreram bullying psicológico varia de 4% na Coreía do Sul para 50% na Inglaterra. Fonte: Aqui