Apesar dos progressos realizados na resposta mundial à epidemia da Sida nas últimas décadas, as mulheres jovens e meninas, em África, ainda estão abandonadas, de acordo com um novo relatório conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Africana (UA).
Num comunicado publicado quarta-feira sobre o relatório, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA (ONUSIDA) anunciou que, na região subsariana, as doenças relacionadas com a Sida continuam a ser a principal causa de morte para as mulheres e meninas com idade reprodutiva.
O ONUSIDA sublinhou que, em 2013, 74% das novas infeções pelo VIH foram assinaladas em jovens adolescentes africanas.
As mulheres jovens e meninas adolescentes apanharam o VIH, em média, cinco a sete anos antes dos homens jovens e, em alguns países da região, a prevalência do VIH nesta população pode ser sete vezes a dos homens jovens.
O ONUSIDA e a UA publicaram um documento conjunto intitulado «Autonomizar as meninas e as adolescentes e acelerar o fim da pandemia da sida em África» para orientar a proteção a nível regional e mundial e informar o diálogo político sobre a prevenção e o tratamento do VIH nas mulheres e nas adolescentes. Fonte: Aqui