O apoio da China à produção agrícola na Guiné-Bissau será alargada em breve
de Bafatá a outras regiões do país, anunciou recentemente o embaixador da China
na Guiné-Bissau, Wang Hua.
O embaixador usava da palavra no final de uma recepção que contou com a
presença das autoridades da Guiné-Bissau, do restante corpo diplomático e outros
convidados para assinalar o sexagésimo sétimo aniversário da constituição da
República Popular da China, a 1 de Outubro de 1949.
Wang Hua disse que a China, além da assistência técnica, está a promover
acções de formação dos agricultores guineenses, tendo recordado que alguns
jovens estão actualmente a receber formação agrícola na província de Hunan a fim
de, uma vez regressados, poderem utilizar os ensinamentos no fomento da produção
de arroz.
O diplomata recordou igualmente ter a China oferecido sementes melhoradas
para aumentar a produção e a produtividade agrícolas da Guiné-Bissau e disse
esperar que essa oferta possa ajudar a contribuir para melhorar a segurança
alimentar dos guineenses.
Ainda no âmbito agrícola, o embaixador lembrou que recentemente os dois
países rubricaram um acordo de cooperação de assistência técnica com duração de
3 anos e cujo orçamento será globalmente suportado pela China.
Wang Hua salientou a execução, em curso, da primeira fase do projecto de
iluminação solar na Guiné-Bissau, que consiste na colocação de postes de
iluminação nas principais avenidas e bairros da cidade de Bissau e disse que a
próxima, que se iniciará mal a primeira termine, visa cobrir as cidades do
interior.
Para breve, prometeu Wang Hua, a República Popular espera dotar a cidade de
Bissau de um porto flutuante de 300 metros para facilitar o acesso dos
pescadores nas suas actividades artesanais.
O diplomata fez alusão a outros projectos que o seu país pensa executar na
Guiné-Bissau, nomeadamente a construção de rodovias, cuja materialização ainda
se encontra em fase de estudo entre as partes.
No âmbito dos investimentos privados chineses na Guiné-Bissau, Wang Hua disse
que os empresários chineses aguardam apenas da parte guineense a criação de um
ambiente estável e a definição de uma política “amigável” para que os
investimentos possam ter início. Fonte: (Macauhub)