Chefe do Onusida, Michel Sidibé, encontrou-se com presidente do país em Dacar; líder senegalês prometeu apoiar plano de emergência para levar medicamentos antiretrovirais a 90% das pessoas que vivem com o vírus na região até 2020.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O chefe do Programa Conjunto da ONU para o HIV/Sida, Onusida, Michel Sidibé, reuniu-se com o presidente do Senegal, Macky Sall, na capital do país Dacar.
O líder senegalês prometeu apoiar um plano de emergência com objetivo de levar acesso a medicamentos antiretrovirais a 90% das pessoas a viver com o vírus na África Ocidental e Central até 2020.
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Em 2015, 28% das 6,5 milhões de pessoas que vivem com o HIV na região tiveram acesso a medicamentos essenciais. Isto representa um aumento em relação aos 14% em 2010.
Durante a reunião de alto nível da Assembleia Geral sobre o fim da Sida, realizada em junho desde ano em Nova Iorque, Sidibé instou os países que acelerem a resposta à doença para garantir que ninguém seja esquecido.
Fim da epidemia
Para o Onusida, acabar com a epidemia de Sida até 2030 é possível se, até 2020, 90% das pessoas vivendo com o HIV saibam o seu estado, 90% dos que sabem ser seropositivos tenham acesso ao tratamento e 90% das pessoas em tratamento tenham cargas virais suprimidas.
A embaixadora da Boa Vontade do Onusida, Victoria Beckham, e o seu filho, Brooklyn Beckham, concluíram no último fim de semana uma missão de três dias ao Quénia. O objetivo foi aumentar a consciencialização sobre o HIV.
A visita concentrou-se em prevenir novas infecções por HIV entre recém-nascidos e manter suas mães saudáveis. Outros pontos foram a urgência na promoção do teste para o vírus, e prevenção e tratamento para jovens, especialmente meninas e mulheres.
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