sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

GUINÉ -BISSAU COMEÇA A EXPORTAR MANGAS PARA PAÍSES DA ÁFRICA OCIDENTAL

A noticia é antiga mas é  como o vinho do Porto! A Guiné-Bissau tem grandes potencialidades e coisas boas, é preciso  mostrar ao mundo o bom que temos. No programa hora dos ouvintes da neocolonialista RDP África, só se fala de desgraças como se o nosso país fosse o pior do planeta.  Um fulano ligou para rádio só para  dizer  que a casa do seu primo foi assaltada em Bissau, será que os assaltos só acontecem no nosso país? Alguma vez um moçambicano ou um cabo-verdiano ligou para RDP África dizer que houve assalto em moçambique ou em cabo-verde? Sem exagero, os índices de criminalidade nesses países(moçambique e Cabo-verde), são preocupantes mas ninguém liga para rádio destilar o veneno, até parece que  não têm  os seus podres, ou seja, parece que tudo está sob rodas nesses países e noutros(países) que aqui não foram  citados. Tudo o que é bom do nosso país é abafado, silenciado e pouco divulgado mas porquê? Por favor, sejamos responsáveis, deixemos de lavar a roupa suja na praça pública  e divulguemos mais as coisas boas do nosso maravilhoso país. Si bu koba bu terra mal i suma ora ki bu koba bu mamé ou bu papé ou bu garandi mal.

A Guiné-Bissau vai passar a exportar mangas para os países da Africa Ocidental, variando assim os seus produtos de exportação, até agora apenas o caju, mas o processo de produção terá de ser melhorado.
 
O Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, esteve recentemente em Dacar, no Senegal, no certame ´Semana de Mangas´.
 
De acordo com Boles, em declarações à Agência de Notícias da Guiné (ANG) o encontro de Dacar foi uma boa oportunidade para o país: «Foi uma janela que se abriu para reforçar e encontrar uma alternativa ao caju, que tem sido até aqui o único produto de exportação.» 
O Presidente da ANAG informou ainda que foi criada a Aliança Regional de Produção de Mangas da África Ocidental para Exportação, que congrega sete países da sub-região entre os quais a Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal e Guiné-Conacri, financiada pela Agência Americana de Cooperação e Desenvolvimento(USAID), e sob tutela dos Ministérios de Agricultura.
 
«As mangas que temos são oriundas de produção amadora e essa prática deve ser ultrapassada para ingressamos no sistema mais profissional, que visa seguir as exigência tecnológicas e científicas que permita aos nossos camponeses fazerem uma colheita de produtos de qualidade mediante as normas exigidas no mercado internacional», frisou à ANG.
 
Para Jaime Bolis «tudo isso passa pela colheita e boa conservação do produto para poder vir a ser comprado a bom preço no mercado internacional, e dar oportunidade a passagem à etapa de transformação de produtos agrícolas locais, criando empregos e outros benefícios ao país».
 
Fonte: Aqui