segunda-feira, 12 de junho de 2017

O DEBATE VAI COMEÇAR...

 
Chegou a hora de os guineenses experimentarem também o desenvolvimento, está na hora de darmos oportunidade à competência.

O pagamento passageiro de salários NÃO É DESENVOLVIMENTO, o aumento do preço da castanha de caju quando se aproxima as eleições, NÃO É DESENVOLVIMENTO, discursos bonitos, NÃO É DESENVOLVIMENTO...
Desenvolvimento é muito mais que estas estratégias que tem sido usadas quando se aproxima as eleições.

Para se atingir o desenvolvimento é necessário envolver indivíduos que nos apresentem um plano estratégico exeqüível, onde os mesmo se comprometam em honrar os compromissos assumidos com a maioria dos guineenses, desenvolvimento é ultrapassar as necessidades de um colectividade e não a satisfação de um determinado grupinho do partido.

Se estamos nesta situação é porque engolimos estes discursos, antes das campanhas ou durantes as campanhas, ou então nos deixamos enganar com a estratégia de nos darem luz electrica ou o aumento do preço da castanha de caju quando se aproximam as eleições.

É preciso começar a avaliar os trabalhos que os partidos tem feito durante as suas governações, é preciso vermos se os currículos que nos apresentam não estão enfeitados de feitos que nunca tiveram a dignidade de fazer, é preciso termos a coragem nas urnas de dizer CHEGA DE ATRASOS, CHEGA DE MENTIRAS, CHEGA DE POLITICOS MILIONARIOS À CUSTA DO POVO.

Se formos a ver os últimos 20 anos, ou até mesmo os últimos 30 anos, não atribuir a responsabilidade do nosso estado actual ao PAIGC é um acto atentado à verdade.

O PAIGC é o partido que mais teve a oportunidade de nos dar o desenvolvimento, seguido pelo PRS. Mas infelizmente o PAIGC não foi capaz de no tirar da situação precariedade que nos encontramos, não foram capazes de nos evitar da Guerra de 7 de Junho, que não desejamos que volte a acontecer.

É chegado o momento de sermos nós a analisar QUE TIPO DE DESENVOLVIMENTO PRETENDEMOS e não aceitarmos que venham a nos dar tudo pensado.

Por isso é chegado o momento, para que os guineenses analisem por si só a proposta de coligação dos pequenos partidos apresentada pelo senhor.
 
Fernando Casimiro, onde o próprio cria uma oportunidade para os partidos que muito dificilmente chegariam ao poder, de terem uma voz alta nas decisões do destino desta nossa nação chamada Guiné-Bissau.

Eu irei dar a minha opinião sobre esta proposta mais tarde, mas neste momento o meu apelo é para que os jovens criem o seu espaço de debate sobre está proposta, um espaço onde se possa trocar opiniões e verificar os pós e contras existentes nela e assim emitirem uma opinião colectiva sobre o assunto.

Os políticos não devem ser os produtores da nossa agenda, nós devemos fazer a nossa agenda de discussão para assim termos a nossa visão para o nosso desenvolvimento.

Em Londres eu me comprometo a realizar um debate para discutirmos esta proposta, e lanço também o desafio as organizações de guineenses existentes em Portugal, França, Alemanha, Luxemburgo, Espanha, etc a fazerem o mesmo.

É claro que neste desafio não poderia deixar de desafiar os órgão de comunicação Guineenses de fazerem o mesmo, em especial a rádio jovem (
Braima Darame ), as organizações juvenis como a CNJ e a Renaj GB e os detentores de rádios online como o Umaro Djau II e Rádio Bantaba.

Reconheço que seja um acto de coragem discutirmos uma proposta que não interessa aos actuais detentores do poder, mas é chegado a hora de termos coragem de plantarmos as sementes para o nosso desenvolvimento, se deixarmos que sejam os detentores do poder na Guiné-Bissau a administrar as nossas decisões, estaremos inevitavelmente a cooperar para o nosso próprio atraso.

O desafio está lançado, O DEBATE VAI COMEÇAR...