Bissau, 19 Jun 17 (ANG) - O governo da Guiné-Bissau em parceria com a Presidência da República doou no último fim-de-semana dois mil sacos de açúcar aos muçulmanos como forma de lhes apoiarem no jejum e penitência que estão a enfrentar.
No acto, o Conselheiro Especial do Presidente da República, Braima Camará reconheceu que o número de sacos ficou aquém do desejado, mas salientou que o mais importante nesta situação é o gesto.
“ Trezentos e treze dos sacos serão distribuídos ao nível do sector autónimo de Bissau, 200 para região de Bafatá, igual numero para Gabú, 150 para Oio, 100 para Cacheu e a mesma quantia para Tombali e Quinara cada, 50 para Biombo e outros tantos para Bolama Bijagós”, explicou Braima Camará.
Acrescentou que instituições como a Presidência da República, Primatura, Ministério de Interior e dos Combatentes de Liberdade da Pátria, o Supremo Tribunal de Justiça e o Estado-Maior General das Forças Armadas terão cada 50 sacos, enquanto que a Assembleia Nacional Popular receberá 130, e que 30 sacos serão entregues ao Ministério de Comércio.
A nível dos partidos políticos, Camará disse que o PAIGC e o PRS beneficiarão de 50 sacos cada, o grupo dos quinze dissidentes nas fileiras dos “libertadores” levarão 30 sacos, o Partido Social Democrata (PSD), o Partido Nova Democracia (PND), a União para Mudança (UM) terão cada 10 sacos.
O Movimento de Apoio a Jomav beneficia de 30 sacos e as organizações islâmicas 37.
“Mais vale tarde do que nunca, pois muito embora já estarmos quase no fim do período de jejum, mas uma doação é sempre bem-vinda”, sublinhou o Conselheiro Especial que acrescentou que se trata de um esforço interno conjunto entre a presidência da República e o governo.
Por sua vez, em nome dos fiéis muçulmanos, Alanso Fati agradeceu o gesto e sublinhou que jamais pode ser considerada de tarde ou de pequena, qualquer que seja uma oferta, uma vez que o mais importante é a acção feita.
“Esta oferta demonstraa atenção do governo e da Presidência da República para com a comunidade muçulmana, por isso, deve ser distribuída para que cada fiel possa conseguir, mesmo que pouco, do que hoje recebemos”, apelou Fati.
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