segunda-feira, 12 de março de 2018

CÔNSUL DE ANGOLA INVESTIGADO POR TRÁFICO DE MULHERES

Lisboa – O cônsul-geral de Angola no Rio de Janeiro, Rosário Gustavo Ferreira de Ceita esta a ser alvo de investigação por parte das autoridades brasileiras sob suspeitas de actos que se assemelham a exportação de mulheres para Angola, onde detém desde  Dezembro de 2015,  um estabelecimento “Aldeamento turístico Garota de Viana”, próximo a Universidade UTANGA, em Viana.
Fonte: Club-k.net
Abriu casa de diversão para adultos  em Viana
As suspeitas em torno do cônsul angolano iniciaram quando as autoridades brasileiras colocaram o exercito nas principais ruas face a tensão social, e por coincidência notaram que o diplomata frequentava – sem proteção – a “favela da Mare”, particularmente a “Vila de João” e “Piscinão do Ramo”, no Rio de Janeiro. Nestas idas as favelas, o cônsul angolano havia sofrido ameaças por parte de um milícia (gangs de ex-polícias que controlam a favela) resultando na instrução de uma ameaça contra o mesmo caso volte a frequentar o “Piscinão do Ramo”, por ter tido uma suposta proximidade afectiva com a mulher de um angolano ligado ao trafico e as milícias.

Diante da instrução de ameaças de correctivo violento contra o diplomata angolano, as autoridades brasileiras viram-se obrigadas a efectuar diligências para compreender as motivações que levam o cônsul angolano a frequentar lugares inseguros quebrando certos protocolos.

Nas diligências, feitas foi entendido o envolvimento do cônsul no angariamento e o subsequente envio de garotas de programas para suposta animação de festas para a elite angolana, em Luanda. As mesmas são usadas usando os canais diplomáticos as expensas do consulado angolano e são recrutadas nas favelas onde o cônsul passa a parte do seu tempo laboral.

Segundo soube o Club-K, as autoridades brasileiras acompanharam a movimentação de três garotas de programas de nome Vanessa Silva, Rosy Pacheco e Mónica Cláudia que nos últimos meses fizeram a rota Rio de Janeiro – Luanda com frequência trabalhando no “Aldeamento turístico Garota de Viana”. As três terão sido recrutadas na favela “baixada Fluminense”, no Rio de Janeiro. Mónica Cláudia terá recentemente se mudado para um outro estabelecimento nos arredores do bairro Patriota em Luanda.

Conforme relatos de uma investigação feita junto de uma das garotas que regressou ao Brasil, este estabelecimento em Viana, emprega também menores, num caso claro de violação labora infantil, razão pela qual as autoridades brasileiras mostraram se convencidas que este local em Luanda não é centro de diversão de festas, mas de diversão para adultos.
O cônsul-geral de Angola no Rio de Janeiro, e proprietário do “Aldeamento turístico Garota de Viana” é primo da ex-primeira dama Ana Paula dos Santos. Nos últimos anos o seu nome tem sido associado a muitos escândalos. Antes das últimas eleições em Angola o então ministro das relações exteriores George Chicoty pretendia afasta-lo mas foi encorajado a recuar pelo seu ex- secretario de Estado Manuel Augusto, que se mostrou defensor do cônsul Rosário de Ceita.
Na ultima viagem ao Rio de Janeiro, a ex-primeira dama, Ana Paula dos Santos convocou lhe para ir ter ao seu encontro no hotel mas este não compareceu num acto interpretado como estando a demarcar-se da prima. Apenas enviou o seu motorista para apoiar Ana Paula dos Santos.

Entre os seus excessos, Rosário Gustavo Ferreira de Ceita é também conhecido por frequentar a favela “Duque de Cachia” quebrando todos protocolos diplomáticos por la se encontrar uma enorme comunidade congolesa, onde ele montou um negocio de assistência aos imigrantes congoleses.

Também é conhecido por outras extravagancias como organizar semanalmente as sextas feiras, “chorrascadas” e bebedeira. Numa altura em que Angola vive uma crise financeira, o mesmo patrocinou uma festa de carnaval em Petrópolis, com fundos do consulado.

Outra preocupação em torno do mesmo é que o cônsul Rosário de Ceita empresa refugiados angolanos que pediram asilo no brasil com argumento de que estavam a ser perseguidos politicamente pelo governo de Luanda. Um destes refugiados, colocado na área financeira do consulado, é o jovem Reinaldo Adilson Abreu cuja irmã Filomena Gerente, é a gestora do “Aldeamento turístico Garota de Viana”, que é propriedade do cônsul angolano.

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