Confira a entrevista no vídeo: Aqui
Uma alegada fundação alemã apelidada de "Westafrika", que na prática nunca foi registada, segundo as fontes cruzadas na Alemanha, terá enganado o Estado da Guiné-Bissau. Com muita pompa anunciara publicamente que iria financiar muitos "projetos de desenvolvimentos" na Guiné, incluindo o Centro de Hemodiálise no Hospital Nacional Simão Mendes, no valor de 100 mil euros. Mas as promessas acabaram por não se cumprir, lamenta o ministro da Saúde do governo demissionário, que se sente enganado e burlado pelos alegados benfeitores alemães. Este caso "colocou à nu as fragilidades do Estado guineense" e demonstra uma flagrante falta de respeito dos senhores da "Westafrika" pela Guiné e pelos guineenses, afirma o ministro Carlitos Barai.
Recorde-se que em 2015 os responsáveis da alegada fundação tiveram em Bissau várias reuniões com altas figuras da nação, incluindo o Presidente da República e o então chefe do governo, tendo prometido ajudar o Estado guineense em pôr a funcionar o Centro de Hemodiálise, oferecendo para o efeito uma soma superior a 100 mil euros.
Mas, passados dois anos, verificou-se que as promessas eram falsas: a fundação não cumpriu com nenhuma das muitas promessas feitas, estando agora claro, segundo o ministro, que a Westafrika "enganou o Estado guineense". A sua representação no país terá mesmo sido encerrada, disse Carlitos Barai, que acompanhou todo o processo.
Já em 2015 o correspondente da Rádio Internacional da Alemanha na Guiné-Bissau, Braima Darame, após um trabalho de investigação realizado na Alemanha, denunciara a ilegalidade da alegada fundação, tendo chamado a atenção das autoridades. O artigo apelava, então, às instâncias competentes para que questionassem a legalidade da alegada fundação Westafrika, e lançara as seguintes dúvidas: quem são os responsáveis? Será que as promessas têm um mínimo de seriedade? De onde provêm os fundos da Westafrika? Mas nada aconteceu na altura. O jornal O'Democrata também fez o mesmo trabalho.
Agora, passados dois anos, o Estado guineense percebeu, finalmente, que tudo não passava de "promessas falsas", reconhece o ministro que se mostrou revoltado com a situação.
O agravante, segundo o ministro da Saúde, é que terá sido informado que a dita fundação colocou na sua página na internet que financiou vários projetos na Guiné-Bissau e que o centro de estaria a funcionar, quando na prática tudo está fechado (ver na foto). Entretanto, a página já foi desativada na internet.
Confira a entrevista no vídeo e fotos do caso:
Recorde-se que em 2015 os responsáveis da alegada fundação tiveram em Bissau várias reuniões com altas figuras da nação, incluindo o Presidente da República e o então chefe do governo, tendo prometido ajudar o Estado guineense em pôr a funcionar o Centro de Hemodiálise, oferecendo para o efeito uma soma superior a 100 mil euros.
Mas, passados dois anos, verificou-se que as promessas eram falsas: a fundação não cumpriu com nenhuma das muitas promessas feitas, estando agora claro, segundo o ministro, que a Westafrika "enganou o Estado guineense". A sua representação no país terá mesmo sido encerrada, disse Carlitos Barai, que acompanhou todo o processo.
Já em 2015 o correspondente da Rádio Internacional da Alemanha na Guiné-Bissau, Braima Darame, após um trabalho de investigação realizado na Alemanha, denunciara a ilegalidade da alegada fundação, tendo chamado a atenção das autoridades. O artigo apelava, então, às instâncias competentes para que questionassem a legalidade da alegada fundação Westafrika, e lançara as seguintes dúvidas: quem são os responsáveis? Será que as promessas têm um mínimo de seriedade? De onde provêm os fundos da Westafrika? Mas nada aconteceu na altura. O jornal O'Democrata também fez o mesmo trabalho.
Agora, passados dois anos, o Estado guineense percebeu, finalmente, que tudo não passava de "promessas falsas", reconhece o ministro que se mostrou revoltado com a situação.
O agravante, segundo o ministro da Saúde, é que terá sido informado que a dita fundação colocou na sua página na internet que financiou vários projetos na Guiné-Bissau e que o centro de estaria a funcionar, quando na prática tudo está fechado (ver na foto). Entretanto, a página já foi desativada na internet.
Confira a entrevista no vídeo e fotos do caso:
Fonte: https://www.facebook.com/braima.darame.9/videos/pcb.1967181643324314/1967173466658465/?type=3&theater