Bissau – O Director-geral de Pesca Artesanal revelou que com o fim do processo de desmantelamento de acampamentos de pesca ilegal no Sector de Cacine, região de Tombali, sul da Guiné-Bissau, a vila já começou a ser abastecida com pescado, situação que não acontecia há alguns anos.
Em exclusivo à PNN, Carlos Nelson Sano confirmou que há muito tempo que o centro do Sector de Cacine não dispunha de pescado, o que colocou a população local em grandes dificuldades.
«Antes, quando se deslocava aqui, não era possível encontrar peixes no mercado, mas com esta iniciativa do Governo em desmantelar os acampamentos de pesca já começamos a ter pescado, pelo que esta localidade já começou a ganhar uma nova dinâmica através de uma actividade económica entre as mulheres vendedoras de peixe em Cacine», disse Sano.
De acordo com este responsável havia um comportamento muito irregular de pescadores estrangeiros que se ocupavam unicamente de pesca, sendo levado estes peixes para a vizinha República da Guiné-Conacri.
«Foi uma iniciativa já louvada pelas mulheres empregadas domésticas desta zona, que tinham muitas dificuldades em conseguir peixes, tanto para consumo interno como para as suas actividades económicas», referiu.
Com a aquisição de uma frota de quatro canoas pelo Governo, através da Secretaria das Pescas e da Economia Marítima, Nelson Sane disse que esta diligência trouxe outra dinâmica à comunidade piscatória de Cacine, que em tempo futuro este pescado vai ser distribuído para outras regiões, tais como Bafatá e Gabu, no leste da Guiné-Bissau, sendo as regiões com maiore carência de pescado e a mais próxima de Cacine.
«Já há uma quantidade de peixes e temos outra dinâmica neste sector e na própria comunidade piscatória de Cacine, onde vão poder transformar localmente os seus pescados através de um fumeiro colocado no Centro de Pesca Artesanal de Cacine, e levar para vender nos outros locais, tais como Bafatá e Gabu, utilizando meios de transporte adequados para este efeito», disse Nelson Sano.
Em termos de perspectiva, o responsável máximo da Pesca Artesanal falou no sistema de micro-crédito, a criação de uma linha de crédito para pescadores, bem como outros meios para as actividades de pesca, pelo que é urgente encontrar mecanismos para este efeito.
«É urgente encontrarmos mecanismos para que os nossos pescadores possam continuar as suas actividades de pesca, fazer aquisições de embarcações, criar linhas de crédito para esta população e formar o grupo de pescadores locais, o que vai dinamizar ainda mais o movimento em termos de actividade económica», destacou.
De referir que no dia 28 de Março o Serviço Nacional de Fiscalização em Actividades e Pesca (FISCAP) terminou os trabalhos de desmantelamento de nove acampamentos de pesca nos sectores de Cacine e Komo, tendo na mesma data registado o naufrágio de uma das suas vedetas, o que resultou na morte de duas pessoas quando regressavam a Cacine.
«Antes, quando se deslocava aqui, não era possível encontrar peixes no mercado, mas com esta iniciativa do Governo em desmantelar os acampamentos de pesca já começamos a ter pescado, pelo que esta localidade já começou a ganhar uma nova dinâmica através de uma actividade económica entre as mulheres vendedoras de peixe em Cacine», disse Sano.
De acordo com este responsável havia um comportamento muito irregular de pescadores estrangeiros que se ocupavam unicamente de pesca, sendo levado estes peixes para a vizinha República da Guiné-Conacri.
«Foi uma iniciativa já louvada pelas mulheres empregadas domésticas desta zona, que tinham muitas dificuldades em conseguir peixes, tanto para consumo interno como para as suas actividades económicas», referiu.
Com a aquisição de uma frota de quatro canoas pelo Governo, através da Secretaria das Pescas e da Economia Marítima, Nelson Sane disse que esta diligência trouxe outra dinâmica à comunidade piscatória de Cacine, que em tempo futuro este pescado vai ser distribuído para outras regiões, tais como Bafatá e Gabu, no leste da Guiné-Bissau, sendo as regiões com maiore carência de pescado e a mais próxima de Cacine.
«Já há uma quantidade de peixes e temos outra dinâmica neste sector e na própria comunidade piscatória de Cacine, onde vão poder transformar localmente os seus pescados através de um fumeiro colocado no Centro de Pesca Artesanal de Cacine, e levar para vender nos outros locais, tais como Bafatá e Gabu, utilizando meios de transporte adequados para este efeito», disse Nelson Sano.
Em termos de perspectiva, o responsável máximo da Pesca Artesanal falou no sistema de micro-crédito, a criação de uma linha de crédito para pescadores, bem como outros meios para as actividades de pesca, pelo que é urgente encontrar mecanismos para este efeito.
«É urgente encontrarmos mecanismos para que os nossos pescadores possam continuar as suas actividades de pesca, fazer aquisições de embarcações, criar linhas de crédito para esta população e formar o grupo de pescadores locais, o que vai dinamizar ainda mais o movimento em termos de actividade económica», destacou.
De referir que no dia 28 de Março o Serviço Nacional de Fiscalização em Actividades e Pesca (FISCAP) terminou os trabalhos de desmantelamento de nove acampamentos de pesca nos sectores de Cacine e Komo, tendo na mesma data registado o naufrágio de uma das suas vedetas, o que resultou na morte de duas pessoas quando regressavam a Cacine.
(c) PNN Portuguese News Network