O PAIGC do paraquedista da CPLP continua a perturbar, é urgente o país se libertar desta escumalha o quanto antes sob pena de a situação ganhar outra dimensão.
O PAIGC, apesar de ter ganho as eleições com a maioria absoluta, não soube gerir os problemas internos de forma a manter a equipa unida, perdeu essa maioria por razões óbvias e consequentemente o apoio parlamentar que lhe permitisse governar.
Em lugar algum da nossa constituição está estabelecido que o Partido mais votado é que deve exclusivamente formar governo, portanto falsa a pretensão do PAIGC, demagógica e anti-democrática, quando dizem nós ganhamos portanto temos que ser nós a mandar, mentira, “anós cu ganha anós cu tem cu manda”, a nossa constituíção não estabelece esse princípio!
Aliás temos exemplos recentes da aplicação do “ principio tendo em conta os resultados eleitorais” em Portugal, aonde quem ganha é o PSD de Passos Coelho, mas quem conseguiu um acordo parlamentar para viabilizar a governação foi o segundo partido mais votado o PS de António Costa. Ainda poderíamos citar mais casos por este Mundo fora civilizado e altamente democrático o de Luxemburgo aonde o Partido de Jacque D’lor ficou em primeiro mas não conseguiu apoio parlamentar que o permitisse governar, sendo entretanto o terceiro partido mais votado e quarto que conseguiram esse acordo permitindo-lhes ser o actual governo em Luxemburgo, poderíamos ainda citar o caso da Islândia, Espanha, Grécia, etc, etc.
Fonte: RFI
O governo deposto pelo presidente guineense, José Mário Vaz, esteve reunido esta tarde em conselho de ministros, donde saiu um comunicado exigindo a reposição da legalidade no país e o seu retorno ao poder.
O Presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz, continua a não respeitar a democracia e a constituição, ao demitir o governo de Carlos Correia, e nomear, Baciro Djá, primeiro-ministro, o que é inconstitucional, afirma a secretária de estado da cooperação internacional e comunidade, Suzi Barbosa.
Vários membros do governo deposto, têm estado recolhidos desde quinta-feira, no palácio do governo, onde se reuniram, em conselho de ministros, este sábado, 28 de maio, para analisar a nova crise provocada pela destituição de Carlos Correia, como primeiro-ministro e nomear Baciro Djá, primeiro-ministro.
Um ataque à constituição e à jurisprudência do Supremo tribunal, que no passado tinha inviabilizado a nomeação do mesmo Baciro Djá, como primeiro-ministro, pelo presidente, José Mário Vaz.
Em entrevista à RFI, a secretária de estado da cooperação internacional, Suzi Barbosa, diz que a consituição dita que é o Partido, que ganha as eleições, no caso o PAIGC, a escolher o nome do seu primeiro-ministro, e não o Chefe de estado, pelo que a legalidade tem de ser reposta, tanto mais que há uma jurisprudência neste sentido.