Então! o PAIGC já desistiu da loucura de realização de eleições antecipadas como a única solução para tirar o país da crise? Onde está a arrogância do seu pseudolíder? Ficou encurralado e resolveu ceder? Ou trata-se de um presente envenenado aos partidos para depois demitir os seus ministros? Bandido e mafioso!
Partido maioritário apresenta Pacto de Estabilidade.
O PAIGC, partido vencedor das eleições de 2014 na Guiné-Bissau, apresentou aos actores políticos uma proposta de Pacto de Estabilidade de incidência parlamentar, soube a VOA junto de uma fonte partidária.
A iniciativa é uma resposta ao “apelo” do Presidente José Mário Vaz(?) feito recentemente por um novo Governo de incidência parlamentar.
Com a excepção do PRS, que pediu para ser recebido amanhã, 17, alegando a necessidade de reunir os seus responsáveis, o documento foi entregue aos partidos com assento parlamentar num encontro realizado nesta segunda-feira, 16.
O partido dirigido por Domingos Simões Pereira recebe ainda hoje os partidos sem assento parlamentar.
No documento, o PAIGC admite conceder 49 por cento das pastas ministeriais aos partidos com assento parlamentar, nomeadamente o PRS, o maior da oposição, o Partido da Convergência Democrática, a União Para Mudança, o Partido Nova Democracia e personalidades próximas do Presidente da República.
Para o efeito, o partido maioritário tem-se desdobrado em contactos políticos com todas as partes, visando encontrar consensos para a assinatura do Pacto de Estabilidade, permitindo a conclusão da legislatura e garantir a estabilidade governativa.
Sabe-se, por outro lado, que o PAIGC pretende manter o nome de Carlos Correia, para o posto de primeiro-ministro, porquanto não representa figura de divergência com o Chefe de Estado.
Fonte: Voz da América