O Presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabian defendeu este sábado, 14 de maio de 2016, que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), deve “reconciliar-se com Deus para melhor governar este país”.
Falando num comício realizado em Bissau no espaço verde de bairro de Ajuda, o ex-candidato derrotado por José Mário Vaz nas últimas eleições presidenciais, Nabian adiantou ainda que “PAIGC é um partido caracterizado por traição, assassinatos inveja e calúnias, de maneira que vai ser muito difícil ter sucesso na governação deste país”.
Líder de APU-PDGB, acusou ainda o chefe de Estado Guineenses de provocar a expulsão dos 15 deputados do PAIGC para melhor dividir este partido no poder. Acrescenta ainda neste particular que José Mário Vaz demitiu o governo liderado por Domingos Simões Pereira alegando corrupção, mas até então não há provas sobre as acusações.
“O Presidente da Republica não fez nada para o povo, mas está a pensar no outro mandato, por isso que quer ter ANP sob seu controlo, os 15 deputados mais 41 deputados dos renovadores para poder formar um governo que vai satisfazer o seu interesse”, denunciou.
O Secretário-geral APU-PDGB, Juliano Fernandes usando da palavra, considera seu partido de “alternativa para o desenvolvimento do país”.
“Só num quadro de esperança renovada, democracia, inclusão e liberdade que é possível desenvolver a Guiné-Bissau, contando assim com a contribuição de todos os cidadãos guineenses”, defendeu este dirigente político.
O Secretário Nacional da Juventude de APU-PDGB, Paulo da Silva disse que na democracia, governa quem ganha as eleições e quem perde deve ficar no seu lugar para fazer oposição responsável em prol de desenvolvimento.
Em representação dos régulos de diferentes regiões presentes no evento, Queba Djedju asseverou que poder tradicional participou no comício popular de APU-PDGB, por causa do sofrimento do povo, não como as pessoas que pertencem os partidos políticos.
“Portanto queremos apelar os órgãos em conflitos, um entendimento franco o mais rápido possível para salvaguardar o interesse do povo”, salientou.