segunda-feira, 30 de maio de 2016

MILITARES NA RESERVA E ONGS TENTAM CONVENCER GOVERNO DEMITIDO A LIBERTAR INSTALAÇÕES EM BISSAU????

Militares na reserva e ONGs tentam convencer governo demitido a libertar instalações em Bissau
Esses desordeiros e meliantes devem ser expulsos à força pelas forças da ordem, se julgam que têm razão, ou seja, que o presidente da república violou a constituição ao nomear e empossar o Dr. Baciro Djá como primeiro-ministro, que recorram aos tribunais, não é necessária todo  este espetáculo de se barricar nas instalações do governo, o que estão a fazer é sinal de desespero total, nunca tínhamos visto isto em lado nenhum.  Mininu si bu tiral direpenti na máma i tchora toki i salussa.

Oficiais militares guineenses na reserva e elementos de organizações não-governamentais estão a tentar convencer o governo da Guiné-Bissau demitido a abandonar a sede do executivo, disse à Lusa fonte ligada ao processo.


Segundo referiu a mesma fonte, os comandantes da Guarda Nacional e da Polícia de Ordem Pública compareceram no domingo no local para libertar as instalações ocupadas como protesto contra a nomeação de um novo primeiro-ministro, mas os membros do executivo continuaram no local, reafirmando que, perante a lei da Guiné-Bissau, "têm legitimidade para estar no palácio, até à entrada em funções de um novo Governo". 

Para hoje está prevista uma nova ronda negocial com "uma equipa de boa vontade" constituída por alguns oficiais militares guineenses na reserva e elementos de organizações não-governamentais, nomeadamente uma plataforma das mulheres e de jovens.

O governo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) liderado por Carlos Correia e demitido a 12 de maio pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, acusam o chefe de Estado de estar a violar a Constituição.

Em causa, o facto de o Presidente ter dado posse a um novo primeiro-ministro, Baciro Djá, deputado dissidente do PAIGC, em vez de devolver ao partido a tarefa de escolher um novo elenco governativo.

Desde quinta-feira que o executivo demitido ocupa o Palácio do Governo como forma pacífica de protesto.

LFO/MB // JMR