Bissau 13 Mai 16 (ANG) – O Presidente do Partido Africano Para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), afirmou que o chefe de Estado prometeu convidar os libertadores a formar o novo governo na qualidade da formação que venceu as últimas eleições legislativas.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde adiantou que pediram a intervenção do chefe de Estado no sentido de esclarecer a situação de alguns membros do Governo que estariam a ser impedidos de entrar nos seus gabinetes de trabalho.
“Lembramos ao Chefe de Estado que a governação é continuidade e que a partir da demissão o Governo os seus titulares entram imediatamente em gestão e a não observância deste pressuposto constitucional estaríamos perante um atentado ao Estado de direito democrático", criticou.
Segundo ele, o Presidente da República prometeu informar-se melhor sobre o sucedido para depois tomar as medidas necessárias .
Victor Pereira adiantou que esperam um governo que seja escolhido pelo PAIGC, salientando que quem tem a "faca e o queijo" na mão é o partido que ganhou as eleições, acrescentando que isso ficou claro no último discurso do Presidente José Mário Vaz e não cabe ao PRS essa iniciativa.
“O PRS alinha nas posições da saída da crise desde que estejam dentro das normas de ordem jurídica do país", disse acrescentando que há muito tempo a essa parte que o seu partido quer consenso e sempre pugnou para que a solução da crise fosse através de diálogo e não por via judicial.
O Presidente da República recebeu igualmente os Partidos da Convergência Democrática (PCD), Nova Democracia (PND) e a União para a Mudança (UM) com o mesmo objectivo.
O Presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), apelou hoje ao Presidente da República José Mário Vaz para devolver o poder ao PAIGC como uma emanação da vontade popular expressa nas últimas legislativas.
Por sua vez, o Presidente da União para Mudança (UM), disse que informou ao Presidente da República, José Mário Vaz, para que remetesse o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a decisão de indigitar o próximo Primeiro-ministro como sendo vencedor das eleições.
Agnelo Regala revelou ainda que abordou com o chefe de Estado o relançamento da base de confiança no relacionamento entre as instituições da República.
“Um dos aspectos que abordei com o chefe de Estado, é de fazer com que as forças políticas do país, procurassem entender-se na base do diálogo a fim de retirarem a Guiné-Bissau deste ciclo permanente em que se encontra”, referiu Agnelo Regala.
De acordo com o Presidente da UM, o PAIGC tem toda a liberdade de formar o seu governo como sendo o vencedor das eleições, acrescentando que cabe ele decidir se pretende ou não formar um governo de base alargado.
Por Seu turno, o Presidente do Partido Nova Democrática (PND) Iaia Djalo, realçou que a lei permite o Partido vencedor das eleições indicar o nome para o cargo de Primeiro-ministro e formar o governo.
“Desde que não seja um governo de solidariedade, mas sim um governo que irá trabalhar e trazer de volta a credibilidade nacional e junto dos parceiro,seja capaz de mobilizar investimento para o país ”, disse Iaia Djalo.
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