quarta-feira, 17 de agosto de 2016

BACIRO DJA PEDE CONVOCAÇÃO URGENTE DE SESSÃO DE ANP PARA DEBATER PROGRAMA DO GOVERNO

Baciro Dja discursandoCaro Dr. Baciro Djá, não sejas ingénuo, não tens que suplicar ao Jiló Cipriano Cassamá a marcação da data para a discussão do programa do governo, visto que o próprio Jiló C. Cassamá é membro da quadrilha que está a bloquear a discussão do programa do seu governo. Para desbloquear a situação, o Presidente da República "tem que usar das suas prerrogativas constitucionais" e tomar uma medida no sentido de terminar com o impasse, ou seja, convocar uma sessão extraordinária no Parlamento. A lei guineense prevê que o Presidente convoque o Parlamento, em sessão extraordinária .

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, pediu hoje ao líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, a convocação com urgência de um debate para debate e votação do programa do Governo.

Baciro Djá reuniu-se hoje com Cipriano Cassamá a quem pediu que “use toda a sua influência” no sentido de convencer os dois principais partidos no Parlamento guineense, PAIGC e PRS, desavindos, para que aceitem marcar uma data para a discussão do programa do Governo.
Os dois partidos não se entendem quanto a uma data para o debate do programa do Governo, situação que tem levado a um bloqueio do Parlamento há mais de um mês.
O primeiro-ministro disse que exortou ao líder do Parlamento, dirigente do PAIGC, no sentido de fazer aos dois partidos que “o povo é que está a sofrer” com o impasse já que os dirigentes continuam a receber o seu salário.
“Ele (Cipriano Cassamá) disse que vai fazer todas as diligências”, para a convocação da reunião da comissão permanente do Parlamento, composta por nove deputados do PAIGC e seis do PRS, para que se decida uma data para a discussão do programa do Governo, afirmou Baciro Djá.
O primeiro-ministro disse ter sido confrontado com falta de verbas para o funcionamento do Parlamento, ao que fez ver ao líder do órgão que tudo tem a ver com a não aprovação do programa do Governo e o Orçamento Geral do Estado para 2016.
Fonte: Lusa