A história se repete mas os homens recusam-se a aprender com ela. Há um provérbio que diz: "o peixe morre pela boca". Em tempos, alguém - para não citar nomes - arrastado pelo tufão de 12 de Abril, caluniou e difamou a Justiça na Guiné-Bissau, afirmando que preferiria Justiça Internacional (AIA?). Esse "fulano", cidadão guineense, conseguiu com essa declaração, e grosseiramente, inibir o seu próprio regresso ao país. Sabe que a Justiça lhe espera na Guiné-Bissau. E ele, só mascarado, com cara de lata, a enfrentaria!
Agora é o PAIGC que levanta a voz contra a Justiça na Guiné-Bissau. Incrível! Será que os detidos não dispõem de advogados de defesa?
O PAIGC acusa a Justiça guineense. Um cidadão e patriota, ou então uma instituição partidária, que se preze, em circunstância alguma sairia em defesa jurídica de quem quer que seja. Pois, presume-se que todos confiamos na Justiça do nosso país. O PAIGC veio a terreiro, ontem, em defesa de João Bernardo Vieira, ex-Secretário de Estado de Transporte detido pela Polícia Judiciária.
É preciso frisar que o Secretário do PAIGC, o senhor Ali Jazi, é irmão do contumaz Gabriel Sow, actualmente detido. Que eu saiba, o senhor Sow não é seu constituinte. Ou seja, Gabriel Sow não nomeou o senhor Secretário do PAIGC, para o representar perante o Juiz.
O senhor Sow tinha sido condenado e transitado em julgado, com o esquema de subornos passou o tempo a fugir à justiça e ao calabouço até se transformar em deputado da nação. Em tempos, o tribunal pediu a suspensão do mandato do senhor Sow. Mas, como o Governo do DSP estava em pleno, o dito-cujo fora protegido. Portanto, com a exoneração do Governo do DSP foi possível resolver o problema de fuga a justiça por parte do senhor Sow. A actual direcção do PAIGC pega na detenção de Sow como moeda de troca para recusar o agendamento do Programa de Governo, etc..
Eu, vi isso só em filmes de cowboy e na república das bananas...