domingo, 28 de agosto de 2016

GRUPO DA ONU PARA PAZ NA GUINÉ-BISSAU PREOCUPADO COM FALTA DE AVANÇO

Depois da independência, o PAIGC considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível. Leia:  PAIGC, o sequestrador da Guiné-Bissau
 
Em comunicado, países afirmaram que impasse prejudica, severamente, a capacidade do país de manter a estabilidade e de servir à população.
 
Monica Grayley, da Rádio ONU - ouvir.
 
A Comissão de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau afirmou que está preocupada com a falta de progresso para se alcançar uma solução duradoura ao impasse político no país africano.
 
Em comunicado, a Comissão, conhecida como PBC na sigla em inglês, disse que o impasse só prejudica, de forma severa, a capacidade do país de manter a estabilidade.
 
Passos
 
A PBC apoia os esforços internacionais para ajudar à Guiné a melhorar a governança incluindo as visitas de alto nível do subsecretário-geral para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, e do presidente da Cedeao, Marcel de Souza.
 
A Comissão da ONU informou que continuará apoiando as iniciativas de diálogo de entidades regionais e internacionais como também os passos dados através do Grupo Internacional de Contato para a Guiné-Bissau.
 
O grupo ressaltou a importância da presença da Missão da ONU no país e elogiou o interesse da União Europeia de continuar apoiando a iniciativa.
 
Os países que formam a PBC também pediram aos líderes políticos guineenses que redobrem seus esforços para construir pontes mais inclusivas e frutíferas de diálogo. Segundo eles, é preciso abordar os desafios para alcançar os benefícios da paz.
 
A Comissão pediu ao Parlamento que aprove o orçamento e o programa do governo, e aos atores internacionais que honrem seus compromissos assumidos em março de 2015, quando foi realizada a mesa redonda em Bruxelas com promessas de doações ao país africano.