quarta-feira, 31 de agosto de 2016

COMISSÃO PERMANENTE DE ANP CHUMBA REQUERIMENTO QUE CONVOCA SESSÃO PLENÁRIA PARA OS DIAS 1 E 2 DE SETEMBRO

Radio Sol Mansi, 31 Ago, 2016 - O vice líder da bancada parlamentar do PAIGC garantiu esta quarta-feira que não haverá sessão plenária para discussão e aprovação do programa do governo inicialmente agendado para os dias 1 e 2 de Setembro.
 
A decisão vem na sequência do chumbo do requerimento apresentado na semana passada pelos deputados do PRS e os 15 expulsos do PAIGC, conforme explica João Seidiba Sane. “ O requerimento não reuniu requisitos necessários pelo que foi chumbado pela Comissão Permanente. Sendo assim não haverá sessão extraordinária sobre esta matéria. Se o requerimento foi chumbado que propunha a reunião para 1 e 2 de Setembro é porque não há reunião porque o presidente de ANP convoca sessões só quando tiver a aprovação da agenda pela Comissão Permanente o que não foi o caso”, sublinhou.
 
Entretanto, o deputado Daniel Suleimane Embaló do PRS afirmou que a comissão permanente não pode chumbar a decisão do requerimento apresentado pela maioria dos deputados com assento parlamentar para depois assegurar que “ seriamente estamos complicado na ANP porque não estamos a seguir as leis registadas no regimento porque quando se fala do programa do governo, a Comissão Permanente não pode chumbar a decisão do requerimento apresentado. O requerimento foi assinado por 56 deputados contra os 15 da Comissão permanente, portanto estamos a inverter os valores da democracia”, diz.
 
Por outro lado acusou a direcção de Assembleia Nacional Popular de ser a caixa-de-ressonância do PAIGC, tendo adiantado que “ vamos impugnar o chumbo apresentado pela Comissão Permanente ou vamos passar por uma outra via. Este bloqueio continua porque a ANP é a caixa-de-ressonância do PAIGC porque as decisões tomadas neste partido estão a ser reflectidas aqui na ANP”, concluiu.
 
De referir que o requerimento foi assinado pelos deputados da bancada parlamentar do PRS, os 15 expulsos do PAIGC, 1 do PND e dois de PCD.
 
De seguida PCD veio a afirmar que os seus deputados assinaram o documento por engano.
 
Por: Nautaran Marcos Có