quinta-feira, 18 de agosto de 2016

COMUNIDADE INTERNACIONAL TENTA APROXIMAR PARTIDOS DESAVINDOS NA GUINÉ-BISSAU

Só pode ser brincadeira de mau gosto, o PAIGC de DSP depois de ter perdido em todas frentes resolveu pedir socorro aos amigos da máfia(a dita comunidade internacional) para forçar a formação de um governo de unidade nacional que visa apenas servir interesses externos e honrar compromissos assumidos pelo marionete DSP. O acórdão nº 04/2016 do STJ que considerou constitucional, ou seja, legal o governo de Dr. Baciro Djá, não serve para nada? JOMAV por favor não vá na cantiga desses monstros mafiosos.
 
Lusa, 18 Ago, 2016 - Os representantes da comunidade internacional na Guiné-Bissau convocaram hoje para reuniões separadas as duas forças políticas mais representadas no Parlamento do país, tentando aproxima-los para a saída da crise política.
 
A iniciativa é do chamado P5, fórum de concertação que junta representantes da ONU, União Africana, Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia.
 
O encontro, conduzido pelo novo representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Modibo Traoré, juntou uma delegação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), chefiada pelo ex-primeiro-ministro, Carlos Correia e a do Partido da Renovação Social (PRS), liderada pelo antigo presidente do Parlamento, Jorge Malú.

 
Em declarações à imprensa, Carlos Correia, segundo vice-presidente do PAIGC disse que o seu partido defende a constituição de um novo Governo "já que o atual parece não ter pernas para andar".
 
"É uma única saída para a crise que temos atualmente no país", defendeu o veterano Carlos Correia, de 84 anos.
 
Por seu lado, Jorge Malú afirmou que para o PRS a saída da crise "passa pelo respeito escrupuloso das leis" por parte do presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, a quem lembrou que "não pode estar a seguir a agenda de um partido".
 
Cipriano Cassamá é dirigente do PAIGC e o PRS entende que tem vindo a "compactuar com a agenda" do seu partido, deixando de lado as suas responsabilidades constitucionais.
No entanto, Jorge Malú disse ser "fundamental e salutar" que o PAIGC e o PRS "se sentem à mesma mesa" por serem os dois principais partidos no Parlamento do país, onde se assiste a um impasse já que as duas forças políticas não se entendem quanto a data para a discussão do programa do Governo.

MB // EL