quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Crise Política: MODIBO TOURÉ REÚNE-SE COM PAIGC E PRS

MOdibo Touré UNIOGBIS
Alguns órgãos de informação nacional e internacional defensores de DSP e da máfia, tentaram manipular e desinformar os guineenses, uns dizem que os dois partidos, PAIGC e PRS, admitiram no encontro que mantiveram hoje, 18 Agosto,  com o representante da ONU no país, Modibo Turé(na foto) a possibilidade de criar um governo de unidade nacional, afinal tudo não passa de desinformação. Os mafiosos sabem que a situação está prestes a ser desbloqueada na ANP, a recente visita do comissário da CEDEAO ao país, deixou isso bem patente, logo fizeram uma jogada de antecipação e lançaram a falsa ideia de criação de um governo de unidade nacional que visa apenas assegurar as negociatas de DSP com os mafiosos.
Ponto a reter: Carlos Correia afasta, no entanto, a ideia de nome de um novo Primeiro-Ministro ter sido objeto dos encontros separados com Modibo Touré, ou seja, o assunto não estava na agenda.
A crise política na Guiné-Bissau dominou esta quinta-feira, 18 de agosto, encontros separados entre o Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Modibo Ibrahim Touré, PAIGC e o PRS, duas maiores forças políticas do país.
O Partido da Renovação Social foi respresentado no encontro por Jorge Malu  e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde, pelo seu primeiro vice-presidente, Carlos Correia.
À saída, Jorge Malu do PRS refere que o presidente de ANP, Cipriano Cassamá, deve abster-se das agendas dos partidos polítcos e avançar para possíveis saídas à crise para desbloquear o parlamento.
Jorge Malu defende, igualmente, que Assembleia Nacional Popular, em nenhuma circunstậncia, deve  transformar-se  em uma sede política de qualquer que seja partido.
“O presidente do parlamento deve assumir a sua missão de ser um árbitro isento que esteja à altura de gerir toda a atuação  dos deputados dentro do parlamento”, assinala.
Para Jorge Malu,  a promescuidade de Cipriano Cassamá em assuntos partidários não lhe dá mais a capacidade  de liderar e construir diálogo interno, para encontrar consensos ao nível do parlamento.
Carlos Correia, o primeiro vice-presidente do PAIGC, sublinha que nunca o PAIGC estará interessado em bloquear o país, pelo que tem defendido a legalidde e o respeito às normas e às leis da Guiné-Bissau.
“Vamos continuar a trabalhar por esses disígnios”, realça.
Carlos Correia afasta, no entanto, a ideia de nome de um novo Primeiro-Ministro ter sido objeto dos encontros separados com Modibo Touré, ou seja, o assunto não estava na agenda. Todavia, admite que havendo necessidade, as partes terão que se sentar em um fórum  próprio e definir novo Governo, porque segudo disse,” o Executivo de Baciro Djá não tem pernas para andar ou levar o país a cumprir com a sua agenda política nacional”, sublinha.
Por: Filomeno Sambú