ROMARIA A CONACRI, PARA QUÊ?

Até parece que têm direito a música, comida e parque de diversão... 

O actual líder do PAIGC resolveu, muito provavelmente pela infantilidade e birra, desperdiçar esta legislatura (de 4 anos).

Não apregoavam  a quatro vento incriminando as nossas forças armada, o PRS, Kumba Yalá, Nino Vieira, de que eles é que eram o grande obstáculo para o desenvolvimento da Guiné-Bissau? 

Com estas patifarias, podemos concluir que o quisto deixou raízes no nosso seio!...

Caros compatriotas, brincadeira tem hora! 

Para um partido que não seja autocrático, mas sim democrático, em situação em que o PAIGC se encontra, o normal seria pedir a cabeça do líder. A finalidade política dos partidos é manter-se coeso. Portanto, basta perder-se um deputado, muitas vezes pela incapacidade de negociação para pôr a liderança político-partidária em causa. O actual líder do PAIGC deu ao luxo de desperdiçar 15 deputados, só numa assentada. É de loucos! Agora tenta com os seus seguidores atirar-nos areia pelos olhos, arranjando bode expiatório para encobrir a sua flagrante falta de inteligência. 

Informação: o seu príncipe, aquele que ameaçou pular a vedação para atacar o Presidente da República, o mulherengo Dr. Camilo Simões Pereira, tentou, extemporaneamente,  há dias abordar o nosso camarada Bá Quecutó, no sentido de se enterrar o machado de guerra. 

Continuemos com a nossa linha de raciocínio: DSP, para a sua reafirmação como líder do PAIGC, nas circunstâncias em que perdeu 15 deputados, deveria convocar um congresso extraordinário. Visto que surgiu uma situação atípica no seio do seu partido. Mas não empurra o combate para o a Assembleia Nacional Popular, manipulando o filho da PIDE-DGS, agora Presidente da ANP, Cipriano Cassamá, para não agendar as sessões parlamentares.

Agora vêm com histórias para o boi dormir. Inventaram muitas histórias: a actual direcção do PAIGC assinou um pacto com o PRS e os 15 Deputados e depois fez romaria para as negociações em Conacri. Não quiseram tirar as lições das sucessivas romarias que faziam com Paulo Portas a Nova Iorque. Ou até do encontro do General Batista Tagme Na Waie com Nino Vieira em Conacri.  Tudo isso para dizer que as soluções dos nossos problemas vêm do exterior? Mentira!

Que eu saiba, o nosso sistema político é idêntico a qualquer outro sistema democrático parlamentarista do mundo, em que o "jogo político" se faz no interior da ANP (em Plenária). No parlamentarismo, o Poder Executivo (o Governo), constitucionalmente "presta contas" ao Poder Legislativo (Assembleia Nacional Popular) ou seja aos Deputados da Nação. Portanto, tudo o que estão a fazer fora da nossa ANP não passam de aquilo que se chama em Direito "manobra dilatória", para desgastar o adversário. 

Continuem a amolar a faca!