O que é que os signatários do (des)acordo de Conacri vão fazer à Guiné-Conacri? Passear? A CEDEAO já levantou as sanções? os sancionados já podem viajar para Conacri (espaço da CEDEAO) ou só podem viajar aqueles que não foram sancionados? Por favor chega de humilhação! Os problemas da Guiné-Bissau devem ser resolvidos na Guiné-Bissau, ou seja, as soluções devem ser encontradas internamente, não queremos soluções impostas pelos lobbys com interesses obscuros no nosso país.
Porque é que o jagunço da máfia lusófona, Alpha Condé, recusou a mediação da grave crise política e social que assola a Guiné-Conacri mas insiste mediar a "crise" que DSP, Jiló Cipriano Cassamá e comparas criaram na Guiné-Bissau? No nosso ponto de vista, essa chamada à Conacri não passa de uma tentativa patética que o pseudomediador Alpa Condé encontrou para desviar as atenções do inferno que se vive no seu país devido a onda de assassinatos de opositores e manifestantes e consequentemente passar ao mundo uma falsa imagem de paz e democracia no seu país.
Bissau,
13 Abr 18 (ANG) – O porta-voz da Aliança da Sociedade Civil manifestou o
desejo de participar no encontro dos
signatários do Acordo de Conacri marcado para o próximo sábado em Conacri.
Fodé
Caramba Sanhá que falava hoje à imprensa à saída duma audiência de busca de
solução para a crise política com o Presidente da República José Mário Vaz,
disse que até a data presente, a
organização ainda não recebeu nenhum
convite para participar no próximo encontro de Conacri.
Uma
missão da CEDEAO que conclui quarta-feira uma visita de avaliação da situação
política do pais, saudou o diálogo em curso entre os principais actores
políticos guineenses, nomeadamente os dois maiores partidos e anunciou a ida à
capital da vizinha Guiné dos signatários do Acordo de Conacri.
Caramba
Sanhá disse acreditar que desta vez haverá solução para crise política que o
país enfrenta há muito. “Isso porque as partes envolvidas estão interessadas em
acabar com o impasse político”, disse.
Instado
a dizer se a Aliança apresentou uma proposta ao Chefe de Estado guineense Fodé
Sanhá disse que não, acrescentando que, por não serem políticos, apenas acompanham a procura de
solução para a saída da crise.
ANG/LPG/ÂC