Leia em Francês: Cinquante ans après sa mort, que reste-t-il du combat de Martin Luther King? - jeuneafrique.com
O ícone da luta pacífica pelos direitos civis nos Estados Unidos, Martin Luther King, foi assassinado há 50 anos. O Prémio Nobel da Paz morreu com 39 anos, mas deixou vivo o seu “sonho”.
A 4 de Abril de 1968, o pastor protestante Martin Luther King era atingido com uma bala quando estava na varanda de um hotel, em Memphis, nos Estados Unidos, mas a sua mensagem ficava intacta.
“Eu tenho um sonho, só um sonho: continuar sonhando”, gritou, junto ao Capitólio, a 28 de Agosto de 1963, após a Marcha sobre Washington, num discurso que dava voz a milhares de pessoas que pediam igualdade de direitos civis para os afro-americanos. O sonho era de que um dia os seus filhos “fossem julgados não pela cor da pele mas pela força do seu carácter”.
Martin Luther King foi o principal militante pacifista contra a descriminação racial nos Estados Unidos. Percorreu nove milhões de quilómetros durante 13 anos, falou 2.500 vezes em público, foi preso pela polícia mais de vinte vezes e agredido fisicamente em pelo menos outras quatro.
O militante pelos direitos civis tinha, também, entrado em rota de colisão com os aliados democratas na Casa Branca, depois de ter feito um discurso de condenação da Guerra do Vietname a 4 de Abril de 1967, em Nova Iorque, intitulado “É tempo de quebrar o silêncio”.
No 50° aniversário da sua morte, a sua mensagem continua actual. O seu legado aparece, por exemplo, no movimento "Black Lives Matter" contra a violência policial e no actual movimento contra as armas nos Estados Unidos. Várias centenas de milhares de americanos desfilaram, a 24 de Março, para denunciar a violência das armas de fogo, um mês após o tiroteio num liceu de Parkland, na Florida, que fez 17 mortos.
Fonte: RFI
A 4 de Abril de 1968, o pastor protestante Martin Luther King era atingido com uma bala quando estava na varanda de um hotel, em Memphis, nos Estados Unidos, mas a sua mensagem ficava intacta.
“Eu tenho um sonho, só um sonho: continuar sonhando”, gritou, junto ao Capitólio, a 28 de Agosto de 1963, após a Marcha sobre Washington, num discurso que dava voz a milhares de pessoas que pediam igualdade de direitos civis para os afro-americanos. O sonho era de que um dia os seus filhos “fossem julgados não pela cor da pele mas pela força do seu carácter”.
Martin Luther King foi o principal militante pacifista contra a descriminação racial nos Estados Unidos. Percorreu nove milhões de quilómetros durante 13 anos, falou 2.500 vezes em público, foi preso pela polícia mais de vinte vezes e agredido fisicamente em pelo menos outras quatro.
O militante pelos direitos civis tinha, também, entrado em rota de colisão com os aliados democratas na Casa Branca, depois de ter feito um discurso de condenação da Guerra do Vietname a 4 de Abril de 1967, em Nova Iorque, intitulado “É tempo de quebrar o silêncio”.
No 50° aniversário da sua morte, a sua mensagem continua actual. O seu legado aparece, por exemplo, no movimento "Black Lives Matter" contra a violência policial e no actual movimento contra as armas nos Estados Unidos. Várias centenas de milhares de americanos desfilaram, a 24 de Março, para denunciar a violência das armas de fogo, um mês após o tiroteio num liceu de Parkland, na Florida, que fez 17 mortos.
Fonte: RFI