A DW rendeu-se à reles propaganda do Heil Domingos. De tanto repetirem mentiras julgarão que estas se tornam em verdades? Na boa tradição de José Goebbels...
Já tinham sido os primeiros a papaguear a mentira de Marcel de Souza, que deu origem à presente crise política (em parceria com a seita de maçons portugueses de suporte a DSP). Lembre-se o caso. O Presidente José Mário Vaz cumprira com a sua parte do Acordo, nomeando a 18 de Novembro de 2016 um nome da sua confiança para Primeiro-Ministro, entre os três que lhe haviam sido submetidos. Tinham passado três meses da sua nomeação ao abrigo do Acordo de Conacri, nunca a CEDEAO nem o auto-promovido a mediador Alpha Condé haviam proferido oficialmente qualquer declaração sobre o assunto, quando Marcel de Souza, de visita a Cabo Verde em meados de Fevereiro de 2017, tem um desabafo que a RTP filma e por 'feliz' acaso difunde, mas ao qual ninguém dá muita importância.
Uma semana depois, no âmbito de uma entrevista exclusiva a Domingos Simões Pereira, a DW dá destaque a essa informalidade, autêntica inventona do entrevistado: "O único lamento que tenho é que tenha levado tanto tempo para o presidente da Comissão da CEDEAO tornar público" o nome de Augusto Olivais.
Resumindo: passados três meses sem tomar qualquer iniciativa para denunciar o novo Primeiro-Ministro, Marcel vai a Cabo Verde ao Congresso do PAICV, onde se encontra Domingos e anuncia publicamente, em tom de carneiro mal morto, que, afinal, havia outro. Se tivesse de facto sido o nome de Olivais o escolhido, por que razão levaria este mentiroso três meses a reagir?
Seria um Congresso partidário, de um Partido com fortes laços históricos ao PAIGC, o local mais indicado para anunciar uma decisão oficial da Comissão da CEDEAO, no contexto de uma mediação que se pretendia imparcial?
Atente-se nos paralelismos entre a anterior entrevista, com a maliciosa "notícia" hoje publicada. O presidente da república é ofendido sem direito a simples contraditório jornalístico e em termos agressivos, por um líder partidário arredado do poder (o qual, tal como o outro, não tem sequer legitimidade para falar em nome da totalidade da "bancada parlamentar" do seu partido).
Impor o nome de um Primeiro-Ministro a um Presidente?
Isso é crime de ofensa à república (na pessoa que a representa segundo o ponto 2 do artigo 62º da Constituição), punível com prisão até 3 anos (segundo o artigo 224º do Código Penal).
Que pretende o entrevistado insinuar com "firmeza"? Uma solução musculada, ofensiva da soberania nacional, a adoptar pela CEDEAO? Com esse seu pensamento, seu desejo, seu sonho de prejudicar a independência, pode incorrer no crime de traição à pátria (Lei nº 14/97 de 2 de Dezembro"), punível com 10 a 20 anos de prisão.
A DW reforça o fantasma, com a 'notícia' de que se esperam grandes novidades, numa cimeira dos "líderes" da CEDEAO (sem referir as fontes, tal como ontem a RFI), tendo por ponto único a situação na Guiné-Bissau... no "Sábado (15.04)".
Sábado é dia 14. Mas se a ideia é favorecer os Domingos... fica para 15.
Já tinham sido os primeiros a papaguear a mentira de Marcel de Souza, que deu origem à presente crise política (em parceria com a seita de maçons portugueses de suporte a DSP). Lembre-se o caso. O Presidente José Mário Vaz cumprira com a sua parte do Acordo, nomeando a 18 de Novembro de 2016 um nome da sua confiança para Primeiro-Ministro, entre os três que lhe haviam sido submetidos. Tinham passado três meses da sua nomeação ao abrigo do Acordo de Conacri, nunca a CEDEAO nem o auto-promovido a mediador Alpha Condé haviam proferido oficialmente qualquer declaração sobre o assunto, quando Marcel de Souza, de visita a Cabo Verde em meados de Fevereiro de 2017, tem um desabafo que a RTP filma e por 'feliz' acaso difunde, mas ao qual ninguém dá muita importância.
Uma semana depois, no âmbito de uma entrevista exclusiva a Domingos Simões Pereira, a DW dá destaque a essa informalidade, autêntica inventona do entrevistado: "O único lamento que tenho é que tenha levado tanto tempo para o presidente da Comissão da CEDEAO tornar público" o nome de Augusto Olivais.
Resumindo: passados três meses sem tomar qualquer iniciativa para denunciar o novo Primeiro-Ministro, Marcel vai a Cabo Verde ao Congresso do PAICV, onde se encontra Domingos e anuncia publicamente, em tom de carneiro mal morto, que, afinal, havia outro. Se tivesse de facto sido o nome de Olivais o escolhido, por que razão levaria este mentiroso três meses a reagir?
Seria um Congresso partidário, de um Partido com fortes laços históricos ao PAIGC, o local mais indicado para anunciar uma decisão oficial da Comissão da CEDEAO, no contexto de uma mediação que se pretendia imparcial?
Atente-se nos paralelismos entre a anterior entrevista, com a maliciosa "notícia" hoje publicada. O presidente da república é ofendido sem direito a simples contraditório jornalístico e em termos agressivos, por um líder partidário arredado do poder (o qual, tal como o outro, não tem sequer legitimidade para falar em nome da totalidade da "bancada parlamentar" do seu partido).
Impor o nome de um Primeiro-Ministro a um Presidente?
Isso é crime de ofensa à república (na pessoa que a representa segundo o ponto 2 do artigo 62º da Constituição), punível com prisão até 3 anos (segundo o artigo 224º do Código Penal).
Que pretende o entrevistado insinuar com "firmeza"? Uma solução musculada, ofensiva da soberania nacional, a adoptar pela CEDEAO? Com esse seu pensamento, seu desejo, seu sonho de prejudicar a independência, pode incorrer no crime de traição à pátria (Lei nº 14/97 de 2 de Dezembro"), punível com 10 a 20 anos de prisão.
A DW reforça o fantasma, com a 'notícia' de que se esperam grandes novidades, numa cimeira dos "líderes" da CEDEAO (sem referir as fontes, tal como ontem a RFI), tendo por ponto único a situação na Guiné-Bissau... no "Sábado (15.04)".
Sábado é dia 14. Mas se a ideia é favorecer os Domingos... fica para 15.