segunda-feira, 9 de abril de 2018


PROCURA-SE “GENERAL SEM SOLDADO”


No nosso ponto de vista, os dados parecem, definitivamente, viciados, mas o argumento agora em voga é de se prevenir para que as eleições futuras sejam livres, justas e transparentes.

Observando bem para a nossa sociedade, vê-se que desde o topo até aos formiguinhos, não há quem não se tenha politicamente posicionado. Parece que há um político de um partido sem assento parlamentar que afirmou, inclusive, há dias, que a “berlinda” nunca garantiu a promessa de “estabilidade governativa”. Estamos divididos, desde a primeira hora, condição, portanto, ideal para a desgraça colectiva. Verdade ou mentira?

A sociedade castrense tem estado acantonada. A dita comunidade internacional, sobretudo a mediação da CEDEAO, a ostentar-se, sem pudor, aplicando sanções parciais contra 19 personalidades guineenses, patrulhando as ruas de Bissau, etc., como se a situação política no nosso país se comparasse com a de Casamansa/Senegal, Bamako/Mali ou Cabinda/Angola.  

Utopia política

Será que o futuro Primeiro-ministro vai mesmo ser escolhido no seio da sociedade civil?

Recorda-se que Sociedade civil é frequentemente povoada por organizações como instituições de caridade, organizações não-governamentais de desenvolvimento, grupos comunitários, organizações femininas, organizações religiosas, associações profissionais, sindicatos, grupos de auto-ajuda, movimentos sociais, associações comerciais e grupos (ou indivíduos) activistas (ou com capital político), mas sem designação. Qual delas é isenta e capaz de garantir a gestão imparcial à “desgarrada” política de há mais de dois anos e sessenta dias sem governo?