Bruxelas,
05/12 - Os restos mortais do cantor congolês de renome internacional, Rochereau
Tabu Ley, serão repatriados sábado para a República Democrática do Congo (RDC),
segundo o programa do funeral divulgado pela sua família em Bruxelas, noticia a
PANA.
Enquanto isto, serão realizadas sessões fúnebres para se recolher centenas de Congoleses que se deslocaram numa grande sala de Matongé, bairro africano de Bruxelas, frequentado maioritariamente por Congoleses e por Europeus.
A família do Tabu Ley anunciou que um avião será posto à disposição dos Congoleses disponíveis para acompanhar o ídolo da canção até a Kinshasa (capital congolesa) onde o corpo do defunto será exposto no Palácio do Povo (Parlamento).
Nascido em 1935, a estrela internacional da canção dominou a cena musical congolesa e africana durante cerca de 50 anos.
Cantor, compositor e intérprete, Rochereau deixa uma prodigiosa discografia e inspirou numerosos cantores, entre os quais, Koffi Olomide da RD Congo, que o adorava ao ponto de produzir recentemente um álbum intitulado "Koffi canta Tabu Ley".
Importa recordar também a cantora Mbilia Bell com a qual Tabu Ley constituía, no seu agrupamento "Afrisa International", um duelo que produziu o álbum intítulado "Beyanga", considerado pelos melómanos como o topo da rumba congolesa.
Tabu Ley foi alcunhado de Rochereau numa escola em Kinshasa, porque, em jogos de futebol no recreio, ele tinha a reputação de magoar qualquer pessoa suja perna tocava a sua tíbia dura como uma rocha.
Daí a sua alcunha de Rochereau (pequena rocha).
Vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o artista músico congolês morreu numa clínica em Bruxelas. ANGOP