quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

RD CONGO: RESTOS MORTAIS DE CANTOR ROCHEREAU TABU LEY ESPERADOS SÁBADO EM KINSHASA

Bruxelas, 05/12 - Os restos mortais do cantor congolês de renome internacional, Rochereau Tabu Ley, serão repatriados sábado para a República Democrática do Congo (RDC), segundo o programa do funeral divulgado pela sua família em Bruxelas, noticia a PANA.
Hertme (Holanda), 2003.  Cantor e compositor congolês Tabu Ley Rochereau no Festival Afrika.
Enquanto isto, serão realizadas sessões fúnebres para se recolher centenas de Congoleses que se deslocaram numa grande sala de Matongé, bairro africano de Bruxelas, frequentado maioritariamente por Congoleses e por Europeus.
A família do Tabu Ley anunciou que um avião será posto à disposição dos Congoleses disponíveis para acompanhar o ídolo da canção até a Kinshasa (capital congolesa) onde o corpo do defunto será exposto no Palácio do Povo (Parlamento).
Nascido em 1935, a estrela internacional da canção dominou a cena musical congolesa e africana durante cerca de 50 anos.
Cantor, compositor e intérprete, Rochereau deixa uma prodigiosa discografia e inspirou numerosos cantores, entre os quais, Koffi Olomide da RD Congo, que o adorava ao ponto de produzir recentemente um álbum intitulado "Koffi canta Tabu Ley".
Importa recordar também a cantora Mbilia Bell com a qual Tabu Ley constituía, no seu agrupamento "Afrisa International", um duelo que produziu o álbum intítulado "Beyanga", considerado pelos melómanos como o topo da rumba congolesa.
Tabu Ley foi alcunhado de Rochereau numa escola em Kinshasa, porque, em jogos de futebol no recreio, ele tinha a reputação de magoar qualquer pessoa suja perna tocava a sua tíbia dura como uma rocha.
Daí a sua alcunha de Rochereau (pequena rocha).
Vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o artista músico congolês morreu numa clínica em Bruxelas. ANGOP