MPLA = FRELIMO = PAIGC/CV
Luanda – Circula em meios restritos do aparelho de segurança de Estado de Angola informações de que Benilson Bravo da Silva, “Tucayanu”, o agente do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), implicado nos assassinatos dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule poderá ter sido abatido como “queima de arquivo”.
Luanda – Circula em meios restritos do aparelho de segurança de Estado de Angola informações de que Benilson Bravo da Silva, “Tucayanu”, o agente do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), implicado nos assassinatos dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule poderá ter sido abatido como “queima de arquivo”.
Fonte: Club-k.net
Está desaparecido desde Março
“Tucayanu” que ficou conhecido como o agente infiltrado junto dos manifestantes em Luanda, foi posto em liberdade condicional pela Procuradoria Geral da República, em Março passado, com a condição de se apresentar quinzenalmente as autoridades judiciais e desde algum tempo deixou de o fazer estando agora desaparecido.
Sabe-se que a dado momento ele terá solicitado protecção as autoridades por temer que sua vida estaria sob controle de elementos conotados a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).
Os seus familiares, segundo fontes habilitadas, garantem que estão sem o contacto com o mesmo, pedindo esclarecimento aos órgãos competentes (como a própria DNIC) e lhes foi comunicado que “Tukayano” estaria escondido em lugar incerto.
Elementos próximos ao SINSE, conhecedores das praticas do regime, alegam que o seu “desaparecimento”, terá sido calculado para salvaguardar “interesses políticos” tendo em conta que “Tucayanu" não dava garantias de que ao ser apresentado em Tribunal pudesse salvaguardar a entidade que ordenou os assassinatos dos dois activistas.
Respeitante aos outros seus colegas que participaram na operação de assassinato dos dois activistas há informações de que as autoridades tem estado a convence-los a “cooperar” em tribunal. A imprensa livre em Luanda, fala, inclusive de promessas de ofertas monetárias para que os mesmos não façam revelações comprometedoras diante de um juiz.
António Vieira Lopes “Tó”, antigo delegado do SINSE em Luanda, é entre os detidos o que esta a mostrar mais resistência. Tem transmitido aos “negociadores”, que da parte da sua instituição coube-lhes apenas fornecer a localização dos dois activistas sem no entanto saber que o interesse dos seus colegas da Policia Nacional, seria a execução dos mesmos.
Enquanto isso, aguarda-se reação das autoridades no sentido de apresentar Benilson Bravo da Silva, “Tucayanu”, para que a comunicadade nacional e internacional certifique de que esteja vivo ou mesmo morto, conforme atestam as informações.