O ditador Yahya Jammeh, é amigo do ditador José Eduardo dos Santos, amigo das novas autoridades da Guiné-Bissau, aliado dos rebeldes de casamansa/Casamance e da máfia internacional. O apelo que lançou não é para levar muito a sério.
Banjul, Gâmbia - O Presidente gambiano, Yahya Jammeh, apelou aos dirigentes africanos para que se entendam sobre um plano de ação regional para combater a seita islamita nigeriana Boko Haram, bem como a violência no continente em geral.
O Presidente gambiano descreveu o Boko Haram como "uma organização terrorista" cujo objetivo é dividir a maior nação de África, a Nigéria, quando se reunia com imãs e outros responsáveis muçulmanos no Palácio Presidencial de Banjul, na capital gambiana.
Por solidariedade para o povo e o governo da Nigéria, Yahya Jammeh prometeu a cooperação da Gâmbia na luta contra a seita islamita, autora do rapto de mais de 200 alunas do Liceu de Chibok, no Estado de Borno, no nordeste da Nigéria. A cooperação da Gâmbia com a Nigéria consiste, entre outras matérias, na partilha de informações para pôr termo às atividades do grupo.
O Presidente Jammeh exortou os responsáveis do Boko Haram a darem prova de qualidades morais e espirituais, cessando a violência e escolhendo meios e vias mais pacíficas e humanas para resolver o seu diferendo, seja qual for, com o povo e o governo da Nigéria.
"A violência é imoral, prejudicial e destruidora para a humanidade, pois as suas vítimas são inocentes e vulneráveis, membros da sociedade, nomeadamente mulheres e crianças. Então, em nome destas mulheres e crianças da Nigéria, imploro a todos que façam um esforço nobre e sincero a fim de parar esta violência gratuita", disse. O Presidente gambiano exortou ainda toda a Comunidade Islâmica a conformar-se com os ensinos do sagrado Corão e dos seus mandamentos denunciando todas as formas de violência e de intolerância religiosa num mundo abalado por guerras, por catástrofes, pelo ódio e pela inveja. Afirmou que as atividades do Boko Haram, entre outras, não serão autorizadas na Gâmbia, porque, frisou, os que desejam desviar ensinos do Corão não têm lugar no país.
Yahya Jammeh disse ainda que o seu país vai defender a sua soberania e as suas crenças islâmicas sem aceitar pressões externas no que toca à questão dos homossexuais, lésbicas e transgéneros (LGBT). "Portanto, não vamos aceitar a prática da sexualidade entre pessoas do mesmo sexo", assegurou. Fonte: Aqui