A Zâmbia tornou-se hoje no primeiro país a beneficiar na totalidade do projeto Internet.org – uma iniciativa de Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook. Juntamente com a Ericsson, a Nokia ou a Samsung, a ideia levar o acesso à Internet a todo o mundo. Juntas, as empresas querem otimizar aplicações, redes, dispositivos e serviços para que a Internet alcance em breve os seus próximos cinco mil milhões de utilizadores. Aqueles que, até agora, não tinham qualquer possibilidade de utilizar o sistema.
Apenas uma em cada três pessoas no mundo têm acesso à internet, e há países onde este é particularmente exclusivo, difícil, caro ou limitado. A Zâmbia é um deles – mas acaba de se tornar, graças ao Internet.org, o primeiro país do mundo a dispor gratuitamente de uma série de serviços, dispositivos e aplicações.
Há um ano atrás, Mark Zuckerberg anunciou o projeto. O objetivo era simples de enunciar mas difícil de pôr em prática: levar a Internet a todas as pessoas do mundo, com acessos de baixo custo ou gratuitos. Isto porque o fundador do Facebook disse acreditar que toda a gente no mundo deveria ter acesso grátis a uma série de serviços básicos online – ferramentas de saúde e de educação, aplicações de emprego ou formas de comunicação hoje em dia tidas como “básicas”. E Zuckerberg disse não estar sozinho nesta convicção.
Ao longo do último ano, as referidas empresas trabalharam com operadores móveis de todo o mundo para alcançarem este objetivo. Há nesta altura três milhões de pessoas que não tinham possibilidade de acesso à Internet e que agora a têm graças a este projeto.
Mas a Zâmbia é um caso especial. Mark Zuckerberg acaba de anunciar (via Facebook, é claro) que o Internet.org chegou a este país africano. Os zambianos têm a partir de agora acesso grátis a uma série de serviços online, como os referidos anteriormente. E a Zâmbia torna-se assim no primeiro país a receber um conjunto de serviços básicos totalmente gratuitos.
Neste momento, apenas 15% dos zambianos usam a Internet. Mas, em breve, todos poderão procurar emprego online, encontrar respostas para dúvidas sobre saúde ou usar ferramentas como o Facebook ou o Skype para estarem sempre em contacto com as pessoas de quem mais gostam.
A vontade de Zuckerberg não se fica por aqui. “Este é um grande passo em frente no que toca à missão do Facebook e do Internet.org. Mal podemos esperar por em breve levar serviços básicos gratuitos a mais países”. Fonte: Aqui