O Governo guineense instou os líderes islâmicos do país para tudo fazerem para que a festa que assinala o final do Ramadão seja celebrada no mesmo dia evitando desavenças de anos anteriores, afirmou fonte do conselho superior islâmico.
No sábado, o Governo, através dos ministros da presidência do conselho de ministros, Baciro Djá, e da Administração Interna, Botche Candé, reuniu-se com os líderes do conselho nacional e do conselho superior islâmico e ainda da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau.
A todos o Governo pediu que trabalhassem para que a festa do final do Ramadão (30 dias de jejum e abstinência) que se assinala com uma reza tenha lugar no mesmo dia.
Segundo o imã Aliu Djaló, "o dia da reza" só será determinado após a aparição da lua nova, o que pode acontecer esta noite ou só na segunda-feira.
Seguindo este princípio, a reza do final do Ramadão, acontece no dia seguinte. No entanto, há também quem faça a celebração após 30 dias, sem observar a fase lunar, acrescentou fonte muçulmana.
Nos últimos anos, devido a este diferendo na interpretação da data ente as organizações islâmicas, alguns fiéis celebraram a festa num dia enquanto outros o fizeram no dia seguinte, levando o Governo a decretar dois dias de feriado nacional.
Dados do Governo apontam que 45% da população guineense professe a religião islâmica. Muitas famílias muçulmanas estão a preparar-se para a festa na segunda-feira, embora também admitam que tal poderá acontecer ser só na terça-feira.
Só durante a noite ou manhã a população saberá se terá pela frente uma jornada de trabalho, um feriado ou um dia a "meio-gás", concluiu a mesma fonte. Fonte: Aqui