terça-feira, 29 de julho de 2014

LIDERANÇA NO “BLOCO COMUNITÁRIO”…

Os hidrocarbonetos naturais são compostos químicos constituídos por átomos de carbono (C) e de hidrogênio (H).  Os hidrocarbonetos naturais formam-se a grandes pressões no interior da terra (abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos para zonas de menor pressão através de processos geológicos, onde podem formar acumulações comerciais (petróleo, gás natural, carvão, etc). 
Agora como os rios secaram na União Europeia, Portugal voltou ao arquivo colonial para resgatar o passado. Descobriu na Comunidade dos Países da Língua Portuguesa uma tábua de salvação para sua economia. 
Portugal não possui esses recursos. As descobertas de reservas de hidrocarbonatos foram realizada em países da comunidade, como Angola, Moçambique e Brasil. 
Também é sabido que uma parte significativa das novas explorações se concentra nestes países, além de Timor-Leste, muito possivelmente da Guiné-Bissau, e também na Guiné Equatorial. A conta desses recursos, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, considerou na X Cimeira da CPLP que a economia deverá assumir um papel cada vez mais central na CPLP e declarou ter convidado os Estados membros exportadores de hidrocarbonetos a usarem Portugal como porta de entrada na Europa. Ai, estão mesmo a entender?
A “contabilidade” já funciona pelo lado de Portugal, parente pobre, mas que se disponibiliza para liderar a economia dos países exportadores de hidrocarbonato. Dizem eles que a CPLP pode constituir-se como um bloco forte no mercado mundial de hidrocarbonetos se ações concertadas forem tomadas pelos países membros, com vista a viabilizar o potencial de recursos já conhecido e confirmadoà semelhança do que acontece, por exemplo, com os países asiáticos. A questão é que já há luta pela liderança do imaginado “bloco comunitário”. Angola afirma-se como detentora de longa experiência na gestão de projetos relacionados com a mineração, que pode ser replicada para outros países da comunidade.