O chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Miguel Trovoada, parece uma figura incapaz de acompanhar a dinâmica social e da democracia no meu país. Os seus propósitos estão condicionados, por um lado, por tabus "reformistas" da CPLP sobre as nossas forças da defesa e segurança, pelo outro, continua com a obcecação da CPLP de manutenção - custe o que custar - deste governo no poder. Só se não fosse este senhor a primeira figura pública externa a diabolizar as nossas forças armadas, logo a seguir ao contragolpe de 12 de Abril de 2012.
Miguel Trovoada, pediu, hoje, ao governo que defina as prioridades imediatas para implementar resultados da Mesa Redonda de Bruxelas, dizendo: "Esperamos que o governo se sinta suficientemente reconfortado para prosseguir com as reformas que são fundamentais para a criação do novo quadro de promoção de acções de desenvolvimento económico e do progresso social. Estamos disponíveis para continuar a apoiar o governo no quadro do mandato que nos é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas." Ai, e a Guiné-Bissau, não estaria disponível a apoiá-la no quadro do mandato que lhe é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas?